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      Julgamento de flamenguista acusado pela morte de torcedora palmeirense tem início em São Paulo

      Jonathan Messias dos Santos será julgado por júri popular pela morte de Gabriela Anelli, atingida por estilhaços de garrafa em 2023

      Gabriela Anelli, de 23 anos (Foto: Reprodução)
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      247 - Teve início nesta segunda-feira (19/5), em São Paulo, o julgamento de Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo acusado de homicídio pela morte da jovem palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos. O caso, que gerou forte comoção à época, será julgado por júri popular. As informações são do portal Metrópoles, em reportagem assinada por Leonardo Amaro.

      Gabriela morreu no dia 10 de julho de 2023, dois dias após ser atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro, arremessada durante um confronto entre torcidas organizado nas imediações do Allianz Parque, onde ocorreria o jogo entre Palmeiras e Flamengo. A investigação da Polícia Civil concluiu que Jonathan foi o autor do arremesso que resultou na morte da torcedora.

      Segundo a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o réu foi identificado por meio de vídeos gravados por outros torcedores e pelo sistema de reconhecimento facial do estádio. A polícia também constatou, durante as investigações, que Jonathan tentou despistar os agentes de segurança ao trocar a blusa cinza que usava inicialmente por uma camiseta do Flamengo de cor branca.

      Na tentativa de não ser identificado, trocou a blusa no momento do arremesso da garrafa por uma camiseta do time Flamengo, de cor predominantemente branca”, descreveu a juíza Marcela Raia de Sant’Anna, responsável pela decisão que decretou a prisão preventiva do acusado.

      A defesa de Jonathan, representada pela advogada Caroline Dias, argumenta que o episódio foi uma tragédia sem intenção. “Não é um baderneiro. É um homem de família e vai ao estádio desde novo com o irmão. Isso foi uma fatalidade”, afirmou a advogada, à época da prisão do réu, em julho de 2023.

      Gabriela Anelli era integrante da torcida organizada Mancha Verde e, segundo o inquérito policial, estava com um grupo de torcedores do Palmeiras que invadiu uma área destinada à torcida do Flamengo no momento do confronto. As garrafas teriam sido arremessadas por torcedores de ambos os lados.

      Jonathan, que à época do crime trabalhava como professor e diretor-adjunto da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, segue preso preventivamente desde julho de 2023. A defesa já sinalizou que tentará a revogação da prisão.

      O júri popular deve avaliar se houve dolo na ação que levou à morte da torcedora e se Jonathan agiu com a intenção de matar, ou se o ocorrido pode ser classificado como homicídio culposo, quando não há intenção.

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