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      'Não use o Estado para benefícios políticos. Cedo ou tarde a resposta vem!', diz Paes, em recado a Bretas e Witzel

      Prefeito do Rio reage à punição de Marcelo Bretas pelo CNJ e relembra interferência do ex-juiz nas eleições de 2018, vencidas por Wilson Witzel

      Marcelo Bretas e Wilson Witzel (Foto: Reprodução)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), publicou uma contundente mensagem em suas redes sociais nesta sexta-feira (6), após a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que condenou à aposentadoria compulsória o ex-juiz federal Marcelo Bretas. O magistrado foi responsabilizado por abusos cometidos durante sua atuação na Operação Lava Jato.

      Na postagem, Paes não poupou críticas. Sem citar nomes diretamente, enviou um recado claro a Bretas e ao ex-governador Wilson Witzel (PSC): “a fraude eleitoral de 2018 que elegeu Witzel comprovada! Não deixem de ver! Um recado: aqui nós acreditamos nas instituições e na justiça. Aliás e acima de tudo: nós sempre buscamos a justiça. E vamos até o fim atrás dela. Não usem o aparato do Estado para benefícios políticos. Mais cedo ou mais tarde a resposta vem!”, escreveu o prefeito.

      A reação de Paes ecoa uma denúncia feita por ele próprio ainda em 2018, quando apontava que era alvo de uma campanha judicial com viés político. Naquele ano, ele liderava as pesquisas para o governo do estado até ser atingido por acusações da Lava Jato baseadas em delações da Odebrecht. “Bretas usou uma das artimanhas mais covardes que existem: usou o aparato do Estado para ameaçar e coagir pessoas. E obrigou elas a inventar mentiras contra mim”, afirmou. “Perdi a eleição de 2018, mas não perdi minha dignidade”, afirmou o prefeito ainda na terça-feira (3).

      Em julho de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as decisões proferidas por Bretas contra Eduardo Paes, por entender que houve ilegalidades na condução dos processos. A Corte entendeu que o ex-juiz reuniu denúncias sem provas concretas, utilizando como base acordos de delação premiada sem elementos de corroboração.

      O pleito de 2018 terminou com a vitória de Wilson Witzel, que somou 4.675.355 votos (59,87%), contra 3.134.400 votos (40,13%) obtidos por Paes. Witzel, no entanto, não chegou ao fim do mandato: foi alvo de processo de impeachment em 2021, acusado de corrupção. Eduardo Paes, por sua vez, reconstruiu sua trajetória política e retornou ao comando da capital fluminense. 

      A condenação de Bretas representa mais um capítulo na derrocada da chamada “República de Curitiba”. O caso remete a episódios anteriores envolvendo outros expoentes da Lava Jato. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição do então juiz Sérgio Moro, hoje senador pelo União Brasil-PR. A decisão permitiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reaver seus direitos políticos, após uma condenação considerada parcial. Diálogos da Vaza Jato revelaram interferências de Moro na condução de processos, inclusive na elaboração de denúncias — prerrogativa que deveria ser exclusiva do Ministério Público.

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