Nunes inicia processo de caducidade de contratos de empresas de ônibus por suspeita de ligação com o PCC
Prefeitura de São Paulo deu um prazo de 15 dias para Transwolf e UpBus se manifestarem
247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decretou nesta sexta-feira (27) processos de caducidade dos contratos com as transportadoras de ônibus Transwolf e UpBus, acusadas de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), informou o Metrópoles neste sábado (28).
A prefeitura deu um prazo de 15 dias para as empresas se manifestarem e afirmou, em nota, que manterá “a continuidade do serviço de transporte público à população sem qualquer prejuízo, bem como os pagamentos a funcionários e fornecedores das duas companhias”.
Segundo a nota, fiscalizações feitas nas empresas identificaram “inconformidades financeiras e operacionais”, além da necessidade de mudança em infraestrutura e manutenção veicular.
As duas empresas de ônibus são responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil ageiros diariamente na maior cidade do país. Receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da prefeitura de São Paulo em 2023.
Em abril, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) deflagrou a Operação Fim da Linha, que, na esteira da Operação Sharks, teve como objetivo desbaratar duas organizações criminosas que lavam recursos ilícitos do PCC provenientes de tráfico de drogas, roubos e outros delitos por intermédio da Upbus e da Transwolf, de acordo com o MPSP.
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