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      Itaipu e Itaipu Parquetec fortalecem governança participativa em encontros no Paraná

      Reuniões dos Núcleos de Cooperação Socioambiental debatem meio ambiente, desenvolvimento econômico e inclusão social em diversas regiões do estado

      Encontros estão tendo participação expressiva. (Foto: Adilson Borges/Itaipu Parquetec)
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      247 - A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec realizaram uma série de encontros com os Núcleos de Cooperação Socioambiental em diversas regiões do Paraná. De acordo com as instituições, as reuniões, realizadas em Irati, Turvo, Laranjeiras, Paranaguá, Pinhais e União da Vitória, reuniram quase 500 participantes de mais de 360 entidades, reforçando o compromisso com a governança participativa e o desenvolvimento sustentável.

      As discussões abordaram temas como qualidade ambiental, qualificação profissional, degradação da água, diversidade econômica, tratamento de resíduos sólidos e atração de novas empresas. A convergência de pautas demonstrou a importância da colaboração entre os diversos setores da sociedade na busca por soluções conjuntas para desafios socioambientais.

      Foi o terceiro ciclo de encontros presenciais desde a criação dos núcleos em 2024, como parte do programa Itaipu Mais que Energia, alinhado às estratégias do Governo Federal. Com a participação ativa de ONGs, representantes do poder público, universidades, movimentos sociais e grupos comunitários, os encontros consolidaram-se como espaços de aprendizado e cooperação.

      A programação das reuniões segue até o dia 12 de março, com o próximo encontro marcado para esta terça-feira (18) em Realeza. Na sequência, os debates ocorrerão em Maringá e Cornélio Procópio (25), Paranavaí e Rolândia (26), Cianorte e Faxinal (27).

      Participação feminina ganha destaque

      Um dos aspectos notáveis dos encontros tem sido a crescente presença feminina nas discussões. As mulheres vêm ocupando papéis de liderança em diversas instituições voltadas à proteção ambiental, à defesa dos direitos humanos e à luta pela reforma agrária.

      A presidente da União das Casas Familiares Rurais do Brasil, Maria da Aparecida Gtsser, destacou a importância da mobilização. “O encontro está sendo muito importante porque estamos trazendo a nossa experiência para o fortalecimento junto às demais entidades sociais. Queremos fortalecer o nosso núcleo e as nossas organizações na base”, afirmou durante a reunião em Turvo.

      Já a técnica em Agroecologia Ana Júlia do Nascimento, representante da Associação Boa Esperança, participou do encontro em Irati e enfatizou a relevância da agricultura familiar no contexto dos núcleos. “Nós, agricultores e agricultoras, estamos participando do núcleo e discutindo várias temáticas da agricultura familiar. Dois pontos principais foram debatidos: o saneamento básico e a matriz econômica. Nosso grupo concluiu que, para termos uma matriz econômica eficiente, precisamos valorizar a agroecologia, pois ela traz muitos benefícios, tanto para as famílias agricultoras quanto para a sociedade em geral”, pontuou.

      Planejamento estratégico para transformação social

      Além dos debates, os encontros marcaram avanços na construção da chamada “teoria da mudança”, metodologia que orienta estratégias para impactos sociais e ambientais duradouros. O conceito destaca que ações sem planejamento podem ser ineficazes, enquanto uma abordagem estruturada facilita a implementação de mudanças concretas.

      Com esse direcionamento, as instituições participantes saíram dos encontros com uma visão mais clara dos desafios a serem enfrentados e das iniciativas prioritárias. O planejamento inclui a definição de atribuições específicas para cada entidade envolvida, garantindo que suas áreas de atuação contribuam para o desenvolvimento regional sustentável.

      Os Núcleos de Cooperação Socioambiental

      Criados em 2024, os 21 Núcleos de Cooperação Socioambiental fazem parte do programa Itaipu Mais que Energia e abrangem os 399 municípios do Paraná e 35 do sul do Mato Grosso do Sul, área de atuação prioritária da Itaipu Binacional.

      Esses núcleos operam como espaços de escuta ativa, formação e capacitação, seguindo a metodologia da governança participativa. A proposta é mobilizar instituições parceiras para a promoção de qualidade de vida e sustentabilidade nas comunidades.

      A agenda das atividades dos núcleos prevê novos encontros presenciais, workshops, cursos de capacitação, webinars e oficinas. Além disso, serão promovidas ações práticas como a construção de hortas comunitárias, fabricação de biodigestores e treinamentos sobre segurança alimentar para merendeiras, ampliando o impacto positivo das iniciativas na região.

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