'Reconstrução está sendo maior que a destruição', diz Alckmin em reinauguração de fábrica que foi inundada no RS
Unidade da Coca-Cola FEMSA Brasil ficou mais de um mês inundada no durante as enchentes. Apoio federal na retomada do estado ultraa R$ 111 bilhões
247 - O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, esteve em Porto Alegre (RS) nesta sexta-feira (9/5) para a reinauguração da fábrica da Coca-Cola FEMSA Brasil, que sofreu sérios danos durante o desastre climático que atingiu o estado no ano ado, permanecendo cerca de um mês e meio inundada. Com a conclusão das obras, a unidade voltou a operar com 100% de sua capacidade de produção. O evento foi marcado pelo destaque ao investimento de R$ 886 milhões realizado pela empresa para a reconstrução da planta e melhorias operacionais.
Durante sua fala, Alckmin ressaltou a importância do investimento da Coca-Cola na recuperação da fábrica e na modernização de suas operações. "É uma alegria estarmos neste momento aqui, na reconstrução de uma das mais modernas fábricas do mundo, com equipamentos, tecnologia, automação das mais modernas, com investimento de R$ 800 milhões aqui em Porto Alegre e R$ 7 bilhões que a Coca-Cola vai investir nas próximas etapas no Brasil todo", afirmou o presidente em exercício.
Ações Federais para Recuperação - O presidente Alckmin também enfatizou as ações executadas pelo Governo Federal para apoiar a recuperação do estado após o desastre. Ele destacou a destinação de mais de R$ 111 bilhões para ajudar famílias, produtores e empresários, além de recursos voltados ao estado e aos municípios. O Auxílio Reconstrução, que atendeu mais de 400 mil famílias, foi um dos programas mencionados. "O governo do presidente Lula esteve aqui desde o início atuando junto às famílias. Liberou o Auxílio de Reconstrução, R$ 5.100 por família, prorrogou a dívida do estado, tirou os juros durante três anos, o que dá R$ 23 bilhões de melhora de fluxo", explicou Alckmin, destacando também o impacto positivo das ações nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, com a criação de um fundo específico de R$ 6,5 bilhões.
Crescimento do PIB e Indústria Gaúcha - O presidente em exercício também sublinhou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, que foi de 4,9% no ano ado, superando a média nacional de 3,4%. Ele destacou que a indústria de transformação, que cresceu 3,8%, foi um dos motores desse desempenho. "O Rio Grande do Sul, com 4,9% de crescimento, mostra que a reconstrução está sendo, graças a Deus, maior do que o impacto que teve", afirmou.
Apoio à Comunidade Local - Durante o período de recuperação, a Coca-Cola FEMSA Brasil se mobilizou para apoiar as comunidades locais, especialmente no bairro Sarandi e em Canoas, regiões mais afetadas pelas inundações e com grande concentração de trabalhadores da fábrica. A empresa destinou mais de R$ 1,5 milhão para ações emergenciais, além de 1 milhão de litros de água e apoio a 360 colaboradores, cerca de 10 mil estabelecimentos parceiros e 2 mil catadores de materiais recicláveis. "Faz um ano que vivemos uma situação de crise muito complicada. Naquele momento, uma tragédia, focamos nos colaboradores. Estamos orgulhosos de termos preservado os empregos", comentou Eduardo Pereyra, presidente de operações da Coca-Cola FEMSA Brasil.
Colaboração entre Governos - O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, destacou a importância da união de esforços entre diferentes esferas de governo e a sociedade para superar a tragédia. "Só tinha um caminho: união de esforços, governos locais, governo estadual e federal, sociedade e voluntariado", afirmou. O governador Eduardo Leite também ressaltou a colaboração entre os governos e a empresa para garantir a retomada da fábrica. "Muitas vidas foram impactadas nessa retomada de confiança, apoiadas também pela empresa. Entramos em campo para garantir que não houvesse outra decisão que não fosse retomar essa fábrica aqui em Porto Alegre", disse Leite.
Revitalização do Setor Industrial - Alckmin aproveitou a ocasião para falar sobre as medidas do governo federal para revitalizar a indústria brasileira, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o programa de Depreciação Acelerada e a criação da Letra de Crédito de Desenvolvimento. Ele destacou a importância dessas ações para o fortalecimento do setor industrial, mencionando os investimentos em renovação de máquinas e equipamentos. "A depreciação de uma máquina era feita, em média, em 15 anos. Agora, em dois anos. Tem R$ 3 bilhões colocados no orçamento para a depreciação acelerada", explicou o presidente em exercício.
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