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      Suspeita de envenenar família inteira com arsênio em bolo é “manipuladora e muito calma”, diz polícia

      O delegado Cléber dos Santos Lima descreveu Deise como uma pessoa extremamente manipuladora

      Deise é suspeita de envenenar bolo (Foto: Reprodução)

      247 - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou nesta sexta-feira (10/1) novos detalhes sobre o caso de envenenamento de uma família, envolvendo a suspeita Deise Moura dos Anjos. Segundo as investigações, Deise comprou, recebeu pela internet e usou arsênio para matar três pessoas da mesma família, incluindo sua sogra e seu sogro, vítimas que morreram intoxicadas após ingestão do veneno. A mulher também é acusada de matar seu sogro, com o mesmo método, em setembro. As informações são do portal Metrópoles.

      Em coletiva à imprensa, o delegado Cléber dos Santos Lima, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) do Rio Grande do Sul, descreveu Deise como uma pessoa extremamente manipuladora, calma e decisiva em suas ações. “É tão dissimulada que mesmo não tendo uma relação boa com a família do esposo, logo após adquirir o arsênio, ela dizia que estava com saudade da sogra, que queria ver ela, queria ficar com ela. Ela foi até a casa dela, com um cacho de banana, fazendo um bate e volta, dizendo que estava com saudade da sogra”, afirmou o delegado, destacando o comportamento frio e calculista da acusada.

      Lima ainda reforçou as evidências do crime. “Posso dizer com certeza que ela pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar as vítimas”, reiterou. A investigação apontou que a mulher agiu com frieza e planejamento, escolhendo minuciosamente os membros da família que seriam envenenados.

      A diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, classificou Deise como uma criminosa em série. “Ela era uma pessoa que praticava homicídios em série”, afirmou. De acordo com Mittmann, Deise tinha o hábito de apagar qualquer evidência que pudesse ligar seus crimes a ela. “Ela pesquisou o veneno, pesquisou uma receita de veneno. A partir dessa combinação de elementos, ela começa então a envenenar familiares”, explicou a delegada, destacando a frieza e a premeditação nos assassinatos.

      A investigação segue em andamento, enquanto a Polícia Civil tenta esclarecer os detalhes do caso e identificar se existem outras vítimas que possam ter sido envenenadas pela acusada. A mulher, que se mostra extremamente calculista, já foi presa e aguarda julgamento pelos homicídios. O caso tem gerado grande repercussão na região, devido à crueldade e à confiança com que Deise manipulava seus familiares antes de cometer os assassinatos.

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