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      Pequim realiza a primeira meia maratona com robôs humanoides e corredores humanos

      Evento inédito na China testa resistência de máquinas ao lado de atletas e destaca avanços da robótica no país

      Meia maratona com atletas e robôs (Foto: Xinhua)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Neste sábado (19), Pequim sediou a primeira meia maratona do mundo com participação de robôs humanoides e corredores humanos no mesmo percurso. A informação é da agência chinesa Xinhua, que acompanhou o evento realizado na Área de Desenvolvimento Econômico-Tecnológico da capital.

      A corrida, de 21 quilômetros, serviu para testar a capacidade de mobilidade de robôs em condições reais. Além de medir o desempenho, o evento buscou promover o desenvolvimento da indústria de robótica na China, que já acumula mais de 190 mil patentes válidas na área, segundo o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país.

      Robôs e humanos lado a lado

      Os robôs largaram ao lado dos corredores humanos, mas seguiram em faixas separadas por segurança. Cada robô foi acompanhado por engenheiros e operadores, e paradas para troca de bateria foram programadas ao longo do trajeto.

      As premiações incluíram não só velocidade, mas também categorias como resistência, design de marcha e inovação. O destaque foi o robô Tiangong Ultra, da equipe Tiangong, que concluiu a prova em 2 horas, 40 minutos e 42 segundos, com velocidade média entre 7 e 8 km/h.

      “Vi muitos robôs correndo. Alguns pequenos eram muito rápidos. É algo que nunca imaginei. Espero que participem de mais maratonas no futuro”, disse a corredora Zhang Huihui.

      Desafios da corrida para as máquinas

      Correr em ruas, grama, subidas e trechos irregulares exigiu dos robôs muito mais do que em ambientes controlados. “As condições reais são bem diferentes das do laboratório”, explicou Xiong Youjun, CEO do Centro de Inovação em Robótica Humanoide de Pequim.

      Os robôs precisam de articulações compactas, resistência ao calor, equilíbrio e algoritmos para lidar com obstáculos e curvas. A equipe Tiangong, por exemplo, utilizou dados de movimentos humanos para ajustar a marcha dos robôs e melhorar o desempenho.

      Cui Wenhao, da equipe Xuanfeng Xiaozi, contou que um dos testes falhou após a quebra de um parafuso no tornozelo do robô. “Reforçamos a peça e, desde então, não tivemos mais problemas”, afirmou.

      Avanços e expectativas da indústria

      A corrida marca um o no avanço da robótica humanoide na China. Segundo o governo, setores como manufatura, serviços domésticos e trabalhos em ambientes extremos são os principais focos de aplicação.

      A China projeta que o mercado de robôs humanoides alcance 870 bilhões de yuans (cerca de 119 bilhões de dólares) até 2030. Para Liang Liang, da istração de Yizhuang, “a corrida não é o fim, mas o começo de uma nova fase para a tecnologia”.

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