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      Azul inicia processo de recuperação judicial nos EUA com audiência sobre plano de reestruturação

      Audiência em Nova Iorque marca o primeiro o da companhia aérea sob o Capítulo 11, com proposta para eliminar dívidas bilionárias

      Azul (Foto: Aquiles Lins)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - A Azul Linhas Aéreas enfrenta nesta quinta-feira (29) a primeira audiência judicial nos Estados Unidos após acionar o Capítulo 11 da Lei de Falências, dispositivo que permite a reestruturação financeira de empresas em dificuldade sem interromper suas operações. A informação é do G1.

      O encontro, marcado para 11h (horário de Nova Iorque), acontece no tribunal de falências dos EUA e dá início à análise do plano de recuperação judicial da companhia, que propõe, entre outras medidas, a redução de 35% na frota futura, a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e a injeção de US$ 950 milhões em capital novo. A audiência será conduzida por um juiz que mediará as tratativas com os credores, que devem aprovar o plano para que ele seja implementado.A Azul afirma que o processo tem como objetivo principal "reduzir significativamente o endividamento da companhia e gerar caixa", sem afetar a rotina de voos e reservas. 

      A empresa destaca ainda que continuará operando normalmente durante todo o trâmite judicial e que conta com apoio dos principais stakeholders, incluindo as norte-americanas United Airlines e American Airlines, além da maior arrendadora de aeronaves da Azul, a AerCap.  Segundo a empresa, o Capítulo 11 permite à companhia "operar e atender seus públicos de interesse normalmente, enquanto trabalham nos bastidores para ajustar sua estrutura financeira". A Azul promete detalhar o plano e os próximos os em coletiva de imprensa prevista para esta tarde.Dívidas, pandemia e pressão operacional
      A companhia aérea vinha enfrentando desafios desde a pandemia da Covid-19, agravados pela alta do dólar, custo elevado do combustível e uma crise global de fornecimento de peças para a aviação. Em comunicado recente aos investidores, o CEO da Azul, John Rodgerson, reforçou os impactos acumulados dos últimos anos e a importância da reestruturação: 

      “Este é mais um momento muito importante na história da Azul, pois encerra um processo de negociação que torna a nossa empresa mais sólida e robusta. Além da extinção de R$ 11 bilhões das obrigações financeiras, recebemos hoje um aporte de novo capital de mais de R$ 3,1 bilhões, que irão reforçar o balanço da companhia e garantir que estejamos mais fortes que nunca”, afirmou.Em janeiro deste ano, o executivo já havia antecipado que a Azul buscava racionalizar suas operações, suspender rotas deficitárias e reorientar seus recursos. Na ocasião, ele destacou: 

      "Não vou continuar voando onde estou perdendo dinheiro. Então, como qualquer empresário, você aloca seus recursos da melhor forma possível."Apesar do cenário desafiador, Rodgerson reforçou que a Azul permanece comprometida com a expansão:  “Antes da pandemia, a Azul operava em 110 cidades do Brasil. Hoje estamos em 160, e vamos para 150 com esses fechamentos, mas estamos servindo muito mais cidades que servíamos antes.

      Crise recente e medidas de contenção

      Nos últimos meses, a Azul foi forçada a suspender rotas em pelo menos 14 cidades brasileiras, incluindo Barreirinhas (MA), Mossoró (RN), Três Lagoas (MS) e Sobral (CE), devido aos altos custos operacionais. Um novo corte foi anunciado para agosto, quando será descontinuada a rota entre Campinas e Uberaba.A empresa também enfrentou uma onda de cancelamentos, especialmente no final de 2024, muitos deles atribuídos a problemas meteorológicos, falta de peças ou necessidade de manutenção não programada. Em dezembro, ageiros enfrentaram transtornos com cancelamentos repetidos no Aeroporto de Viracopos.

      Governo acompanha

      O Ministério dos Portos e Aeroportos declarou que acompanha de perto o caso e acredita que o processo terá desfecho positivo, como ocorreu anteriormente com outras aéreas brasileiras, como a Gol e a Latam. A pasta reiterou seu compromisso com o monitoramento do setor e apoio institucional às companhibrasil247.noticiascatarinenses.com a expectativa de eliminar US$ 2 bilhões em dívidas e viabilizar novos investimentos, a Azul aposta no Capítulo 11 como caminho para recuperação e fortalecimento da empresa. O resultado da audiência desta quinta será fundamental para definir os próximos os dessa jornada.

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