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      Fux pode ter se "sensibilizado" diante de pressão bolsonarista, diz Gilmar Mendes

      Ministro do STF comentou a atuação do colega em relação ao caso Débora Rodrigues

      Gilmar Mendes (Foto: Antonio Augusto/SCO/STF)
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      247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes rebateu a declaração do colega Luiz Fux, que afirmou que a Corte teria julgado "sob violenta emoção" as ações penais contra os envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro. 

      “Não concordo com essa abordagem sobre julgamento com violenta emoção”, disse Gilmar em entrevista à GloboNews, transmitida nesta terça-feira (8), acrescentando que Fux pode ter “ficado sensibilizado” com o movimento bolsonarista em torno de Débora Rodrigues dos Santos, que vandalizou a estátua do STF no 8/1, mas disse ser necessário “saber ler as estrelas”.

      “Houve discussão no plenário sobre a absorção de um tipo pelo outro e decidimos, sem violenta emoção, que havia uma acumulação material, que não haveria a absorção”, disse Mendes. “Não concordo com esse tipo de análise e acho que o ministro Fux já votou vários casos nessa perspectiva".

      Mendes afirmou que não defende o punitivismo penal e integra a lista dos ministros que mais concedem habeas corpus, "mas é preciso perceber que houve aqui uma utilização poltica deste caso, tentando mostrar que seríamos monstros insensíveis diante de uma situação que é grave".

      Em 24 de março, Fux suspendeu o julgamento do caso. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu no último dia 27 prisão domiciliar à cabeleireira bolsonarista. Em parecer enviado ao Supremo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a soltura, mas defendeu que a prisão preventiva de Débora pode ser substituída pela prisão domiciliar porque ela tem dois filhos menores de idade, e, conforme a legislação penal, tem direito ao benefício.

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