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      Marina Silva vai à Justiça contra senadores por ataques com tom de misoginia e racismo

      Ministra do Meio Ambiente avalia processar Plínio Valério e Marcos Rogério após sequência de agressões verbais na Comissão de Infraestrutura do Senado

      Marina Silva e senador Marcos Rogério discutem durante audiência de comissão do Senado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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      247 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, decidiu recorrer à Justiça contra os senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO) após uma série de ataques considerados ofensivos durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado, realizada na última terça-feira (27). A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Carolina Brígido, do PlatoBR.

      Segundo pessoas próximas à ministra, a ação ainda está em fase de avaliação jurídica. A equipe de Marina estuda se o processo será ajuizado em seu nome pessoal, em nome do Ministério do Meio Ambiente ou por meio da Rede Sustentabilidade, partido ao qual é filiada. Há também a possibilidade de que a iniciativa tramite no Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do foro privilegiado dos parlamentares envolvidos.

      A ministra não pretende limitar a ação aos ataques mais recentes. De acordo com interlocutores, a estratégia jurídica incluirá a argumentação de que Marina Silva tem sido alvo de uma campanha “sistemática e consistente” de ataques com viés machista, misógino e racista. As falas registradas durante a sessão de terça-feira reforçaram esse histórico.

      Durante a reunião da Comissão, presidida por Marcos Rogério, a ministra foi interrompida diversas vezes e teve o microfone cortado. Em determinado momento, o senador mandou que ela “ponha-se no seu lugar”. Já Plínio Valério afirmou: “A mulher merece respeito; a ministra, não”. Em outra ocasião, em março deste ano, o mesmo senador declarou que sentia “vontade de enforcá-la”.

      Além da ação judicial em estudo, a federação Rede-Psol anunciou que vai apresentar uma representação contra os senadores no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar. A depender da decisão do colegiado, os parlamentares podem até perder o mandato.

      A ofensiva jurídica e institucional visa não apenas proteger a integridade da ministra, mas também abrir um debate mais amplo sobre o ambiente político hostil às mulheres — especialmente às que ocupam cargos de liderança e que vêm de trajetórias marcadas por lutas sociais e ambientais. A iniciativa de Marina, neste sentido, tem o objetivo de estabelecer limites claros para o discurso público no Congresso Nacional.

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