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      Medidas do governo Trump contra Alexandre de Moraes são minimizadas por diplomatas brasileiros

      Restrição de visto é considerada genérica e muito aquém das sanções anunciadas por Eduardo Bolsonaro

      Marco Rubio e Alexandre de Moraes

      247 - O anúncio do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de que irá restringir a entrada no país de autoridades estrangeiras acusadas de censurar empresas ou cidadãos norte-americanos foi classificado como genérico e pouco eficaz por diplomatas brasileiros, destaca a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

      De acordo com um integrante da diplomacia brasileira ouvido pela jornalista, a medida está “muito longe da hecatombe que vendeu o 03”, numa referência ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Aliados do parlamentar nos Estados Unidos vinham promovendo a ideia de que o governo Trump adotaria sanções severas contra o ministro Alexandre de Moraes e outros integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na chamada Lei Magnitsky — o que, até agora, não se confirmou.

      A medida anunciada limita-se a negar vistos para entrada nos EUA a pessoas que, segundo avaliação do governo norte-americano, tenham atuado para restringir liberdades de expressão de cidadãos e empresas estadunidenses. Contudo, segundo avaliação de especialistas em política externa, trata-se de uma diretriz vaga, sem consequências práticas imediatas.

      “É algo que não interfere em absolutamente nada na vida de Alexandre de Moraes, por exemplo. Ele não tem bens nos Estados Unidos nem planos de viajar para lá”, comentou um diplomata sob condição de anonimato.

      A eventual adoção de sanções concretas, como o bloqueio de bens ou restrições financeiras via Departamento do Tesouro e sua agência OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros), ainda não ou de especulação entre os bolsonaristas.

      O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, minimizou o episódio. Ao ser questionado sobre a decisão norte-americana, afirmou que “a concessão de vistos é uma decisão soberana de cada país” e que não há necessidade de justificativas formais entre governos sobre esse tipo de restrição.

      No governo brasileiro, a medida foi interpretada como um movimento alinhado aos interesses das big techs, que têm buscado evitar que suas atividades sejam regulamentadas em países como o Brasil. Integrantes do STF e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm defendido a criação de normas claras para atuação dessas plataformas, especialmente no combate à desinformação.

      Com esse pano de fundo, diplomatas e integrantes do governo Lula veem a atitude de Trump como mais uma manobra política voltada ao seu eleitorado e aos apoiadores de Bolsonaro no Brasil, especialmente no contexto da aproximação entre o ex-presidente brasileiro e setores ultraconservadores dos EUA.

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