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      Com Lula, emprego com carteira bate recorde e informalidade recua no Brasil, aponta IBGE

      País registra 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, maior número da série histórica. Desemprego mostra estabilidade

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, resultado que revela estabilidade em relação ao período anterior (6,5%) e queda de um ponto percentual frente ao mesmo intervalo de 2024. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

      Entre os destaques da pesquisa, está o número recorde de trabalhadores com carteira assinada no setor privado: 39,6 milhões. O contingente cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior e 3,8% frente ao mesmo período de 2024. O analista do IBGE William Kratochwill avalia que “a estabilidade nas taxas de desocupação e subutilização confirma o que o primeiro trimestre apontou, ou seja, uma boa capacidade de absorção dos empregos temporários constituídos no último trimestre de 2024”.

      Subutilização e informalidade em queda - A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e pessoas na força de trabalho potencial — manteve-se praticamente estável em 15,4%, ante 15,5% no trimestre anterior. Na comparação anual, o recuo foi de 2 pontos percentuais.

      Já o total de pessoas desocupadas no país foi de 7,3 milhões, praticamente o mesmo número registrado no trimestre anterior (7,2 milhões). No entanto, houve uma redução significativa em relação ao ano ado, quando 8,2 milhões estavam desocupadas — uma queda de 11,5%, o que representa 941 mil pessoas a menos nessa condição.

      A informalidade também recuou: agora representa 37,9% dos ocupados, o equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores. O índice era de 38,3% no trimestre anterior e de 38,7% no mesmo período de 2024. Segundo Kratochwill, “o mercado de trabalho apresentando níveis mais baixos de subutilização da população em idade de trabalhar, como vem acontecendo, naturalmente impulsiona as contratações formalizadas, uma vez que a mão de obra mais qualificada exige melhores condições de trabalho”.

      Ocupação avança na comparação anual - O número de pessoas ocupadas se manteve estável no trimestre, somando cerca de 103,3 milhões de brasileiros em atividade. Em relação ao mesmo período de 2024, o aumento foi de 2,4% — ou 2,5 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

      O nível de ocupação — percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar — atingiu 58,2%, também estável no trimestre. Na comparação anual, o índice avançou 0,9 ponto percentual, frente aos 57,3% registrados entre fevereiro e abril do ano ado.

      Setor público puxa avanço recente, enquanto cinco setores crescem no ano - Dentre os dez grupamentos de atividade analisados, apenas o setor de istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve aumento no número de ocupados na comparação com o trimestre anterior. Kratochwill lembra que esse crescimento está ligado ao início do ano letivo, período que demanda contratações de profissionais como professores, auxiliares, cuidadores e cozinheiros.

      Já na comparação com o mesmo trimestre de 2024, cinco setores ampliaram significativamente sua força de trabalho:

      •  Indústria geral: +471 mil trabalhadores (alta de 3,6%)
      •  Comércio e reparação de veículos: +696 mil (alta de 3,7%)
      •  Transporte, armazenagem e correio: +257 mil (alta de 4,5%)
      •  Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas: +435 mil (alta de 3,4%)
      •  istração pública e serviços sociais: +731 mil (alta de 4,0%)

      Na contramão, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve redução de 348 mil trabalhadores, queda de 4,3%.

      Renda cresce e massa salarial bate novo recorde - Outro indicador que apresentou resultado expressivo foi a massa de rendimento real habitual, que atingiu R$ 349,4 bilhões, maior valor da série histórica. A alta foi de 5,9% em relação ao mesmo trimestre de 2024, o que representa um incremento de R$ 19,5 bilhões.

      O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 3.426, valor estável em relação ao trimestre anterior, mas 3,2% superior ao registrado entre fevereiro e abril do ano ado.

      Para Kratochwill, “a massa de rendimento alcançou esse pico devido à estabilidade do nível da ocupação, além de aumentos pontuais da população ocupada com carteira de trabalho assinada nos setores privado e público”.

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