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      Lula afirma que o sistema financeiro "domina a imprensa" e critica convescote de Campos Neto com o mercado

      "Os que foram na festa devem estar ganhando dinheiro com a taxa de juros", disse Lula em referência ao jantar promovido por Tarcísio com o presidente do BC e nomes do mercado

      Roberto Campos Neto e Lula (Foto: Isac Nóbrega/PR | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

      247 - Durante entrevista coletiva neste sábado (15) no encerramento do G7, na Itália, o presidente Lula (PT) criticou a imprensa por estar 'praticamente dominada pelo sistema financeiro' e também tratou do jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em homenagem ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em evento que contou com a presença de diversos nomes do mercado financeiro. Na ocasião, Campos Neto teria se oferecido a Tarcísio como candidato a ministro da Fazenda em caso de uma futura candidatura presidencial do hoje governador.

      Lula criticou o silêncio da imprensa corporativa diante da taxa de juros escandalosa de 10,25% ao ano, mantida pelo BC de Campos Neto. "Nós estamos cada vez mais reféns de um sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira. Ou seja, a questão do déficit fiscal aparece na primeira página, na segunda página, na terceira página. Ninguém fala da taxa de juros de 10,25% em um país com uma inflação de 4%". 

      Na sequência, o presidente citou o jantar em homenagem a Campos Neto e disse que os presentes no evento devem estar se beneficiando da Selic alta. "Ninguém fala. Pelo contrário, fazem uma festa para o presidente do Banco Central em São Paulo. Os que foram na festa devem estar ganhando dinheiro com a taxa de juros. Então eu acho que a discussão econômica é mais séria. Eu sento na mesa com todos os meus ministros para discutir o que a gente tem que fazer. Agora, achar que nós temos que piorar a saúde, piorar a educação para melhorar, isso é feito há 500 anos no Brasil. Há 500 anos o povo pobre não participava do orçamento, por isso que o país foi o último país a ter uma universidade".

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