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      "O Brasil é muito mais solução do que problema", diz Mercadante sobre inflação dos alimentos

      Segundo o presidente do BNDES, o Brasil vive “uma pressão inflacionária conjuntural associada ao preço global dos alimentos”

      Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: BNDES/Divulgação )
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), abordou, em entrevista exclusiva à coluna da jornalista Marta Sfredo, da GZH, o cenário econômico atual do Brasil, com destaque para a inflação dos alimentos. Segundo Mercadante, o país enfrenta uma "pressão inflacionária conjuntural associada ao preço global dos alimentos", enfatizando que o Brasil tem um papel importante como solução para o problema, e não como parte dele.

      “O Brasil é muito mais solução do que problema”, afirmou Mercadante, ao refletir sobre o impacto da inflação no custo de vida da população. Para ele, as dificuldades atuais estão ligadas principalmente a fatores externos, como a crise climática e os preços globais dos alimentos. Ele destacou, ainda, que o país está tomando medidas para garantir a segurança alimentar e reduzir os efeitos dessa pressão sobre as famílias brasileiras.

      O presidente do BNDES ressaltou que a alta dos preços dos alimentos é uma questão global e não reflete unicamente uma falha do Brasil. Ele destacou a importância do apoio do governo federal à agricultura familiar, como forma de mitigar os impactos da crise, e também mencionou a parceria do BNDES com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que tem trabalhado na construção de estoques reguladores para enfrentar as oscilações de preços causadas por eventos climáticos extremos.

      "O combate à inflação segue sendo uma prioridade absoluta do governo Lula, ainda que estejamos vivendo uma pressão inflacionária conjuntural associada ao preço global dos alimentos, em que o Brasil é muito mais solução do que problema. Os impactos da crise climática aprofundaram a questão da segurança alimentar como um desafio planetário que tem impactado determinadas culturas e que poderá voltar a acontecer no futuro", afirmou Mercadante. 

      Além da inflação dos alimentos, o presidente do BNDES abordou outros aspectos da economia brasileira sob o governo Lula. Segundo Mercadante, o Brasil tem demonstrado avanços significativos, como a recuperação do emprego e o crescimento do PIB, que, em 2024, registrou uma alta de 3,4%. "Mais do que a melhora dos indicadores, o que estamos vendo é um país que está se reconciliando com o seu povo, registrando os menores índices da série histórica de pobreza e extrema pobreza. Com a volta do emprego, a valorização do salário mínimo e o fortalecimento de programas sociais, como o Novo Bolsa Família, brasileiras e brasileiros estão voltando a fortalecer o mercado interno de consumo, aquecendo o comércio".

      Ele também se mostrou confiante na capacidade do governo de equilibrar a economia, mesmo diante dos desafios fiscais herdados das istrações anteriores. Mercadante destacou a importância do trabalho da equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que tem se dedicado a recuperar as finanças públicas e garantir que os investimentos essenciais sejam mantidos. "Não há gastança nem descontrole. Vamos aos fatos: o governo Lula herdou um pesado ivo fiscal de um governo negacionista que nunca cumpriu o teto de gastos e promoveu um populismo fiscal eleitoral sem precedentes na nossa história. A equipe do ministro Fernando Haddad tem feito um trabalho grandioso para recuperar as finanças e reduzir o ritmo de expansão dos gastos obrigatórios para preservar os investimentos públicos, com resultados expressivos e promissores".

      A entrevista de Mercadante, que vai além das questões econômicas, também aborda sua visão sobre o momento político do Brasil. O ex-ministro e atual presidente do BNDES criticou as campanhas ideológicas de desinformação que, segundo ele, buscam enfraquecer as conquistas do governo e a estabilidade democrática. "O que existe é uma intolerância ideológica e uma campanha articulada da extrema direita, com base na difusão em massa de mentiras e fake news, que corroem nossa democracia. Uma campanha que quer impedir que os pobres voltem para o orçamento e que quer manter privilégios de quem sempre foi favorecido. Mas, eu sou um otimista e acredito nesse Brasil profundo com o qual temos um compromisso profundo e que reconhece no presidente Lula a grande liderança popular capaz de manter a nossa democracia e de promover o desenvolvimento social e sustentável, com generosidade, solidariedade e mais direitos para todos e para todas".

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