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      Emir Sader

      Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros

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      A diáspora palestina na América Latina

      Há uma falta de representação das vozes palestinas no jornalismo latino-americano

      (Foto: divulgação )

      Com esse título, foi publicado um excelente livro de Ahmad Alzoubi, pela Editora MEM, sobre o tema enunciado no título.

      O livro busca observar como essas práticas buscam compensar uma cobertura amparada numa fórmula única e desgastada acerca da Palestina, recorrendo aos preceitos do jornalismo humanitário e de paz. Buscou-se compreender, de maneira aprofundada, como a diáspora palestina, com suas formas de comunicação, não apenas tem conseguido ir muito além da abordagem e do discurso da mídia convencional, como tem buscado fortalecer o seu laço cultural e histórico com a Palestina.

      A hipótese em que o livro se assenta é de que a falta de solução para a questão palestina exerce forte influência sobre os que imigraram e reforça um sentimento de pertencimento que perdura no tempo.

      Há uma falta de representação das vozes palestinas no jornalismo latino-americano, que sofre também com o número crescente de jornalistas palestinos mortos nos últimos vinte anos. Importante também levar em conta que a mídia representa vozes hegemônicas.

      Além disso, o jornalismo sobre a questão palestina ainda carece de maior contribuição acadêmica, por meio da adoção de programas específicos nas faculdades de comunicação social.

      O início do projeto sionista se dá pelo deslocamento e pela expulsão dos palestinos. O argumento para ocupar a Palestina no início do século XIX a descrevia como “uma terra sem povo para um povo sem terra”.

      Os judeus na Palestina não ultraavam 2% da população total. Os árabes e os muçulmanos do século XIX não eram hostis ao sionismo.

      A grande revolução palestina se iniciou, em 1937, com uma greve geral considerada a mais longa do século XX contra o colonialismo ocidental. Expressava o desejo de independência e seu ódio pelo estabelecimento de um lar nacional para os judeus.

      Nos eventos conhecidos como Nakba (catástrofe), os sionistas expulsaram três quartos de milhão de palestinos, ocupando suas terras, seja por meio da intimidação ou pela força das armas.

      Essas incursões causaram choque e destruição do equilíbrio social da extensa família palestina e foram causa de migração e expulsão forçada, devido ao horror das agressões e à propagação do pânico.

      Os palestinos foram expulsos das aldeias do centro e do norte da Palestina e, depois disso, tentaram voltar às suas aldeias e cidades, exercendo o direito de retorno, apoiado na resolução das Nações Unidas. Os refugiados tentaram voltar para suas casas, mas não conseguiram, e Israel ou a atacar qualquer um que pensasse em retornar, considerando que eles representariam uma ameaça para o Estado de Israel. Para desencorajá-los a regressar, os israelenses aram a lançar ataques indiscriminados para intimidar, incutir medo, fazê-los deixar Gaza e sair da Palestina.

      Esta é a situação atual do genocídio de Israel contra a Palestina.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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