O Imposto Sobre Grandes Fortunas
Para que haja justiça tributária em nosso país, é preciso que pobre pague menos imposto e que rico pague mais
Para que haja justiça tributária em nosso país, é preciso que pobre pague menos imposto e que rico pague mais imposto do que acontece atualmente.
Nesse sentido, é recomendável aplicar o Imposto Sobre Grandes Fortunas.
Todo ano, o imposto seria cobrado dos contribuintes cabíveis.
Se a pessoa tivesse menos de um milhão de reais em patrimônio, ficaria isenta.
A partir desse valor de referência, um milhão de reais de patrimônio, a pessoa pagaria 50 % de tudo que excedesse o valor referido.
Primeiro exemplo: o patrimônio da pessoa é de um milhão e oitocentos mil reais.
O milhão está isento.
Os oitocentos mil reais sobrantes são tributados em 50 %, ou seja, quatrocentos mil reais.
Segundo exemplo: o patrimônio da pessoa é de cinco milhões de reais.
O primeiro milhão está isento.
Os quatro milhões sobrantes são tributados em 50 %, ou seja, dois milhões de reais.
Terceiro exemplo: o patrimônio da pessoa é de vinte milhões de reais.
O primeiro milhão está isento.
Os dezenove milhões sobrantes são tributados em 50 %, ou seja, nove milhões e quinhentos mil reais.
A sistemática é bem clara.
Excedeu-se um milhão de patrimônio, paga-se Imposto Sobre Grande Fortunas.
O que se reverte em mais moradias populares, mais gastos com instrução e saúde, mais obras de infraestrutura, mais políticas sociais.
E, com isso, coloca-se rico para pagar imposto no Brasil – algo mais difícil do que se achar uma agulha em um palheiro.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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