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      “Brasil e China compartilham compromisso com a transição energética”, diz Silveira

      Durante cúpula econômica em Xangai, ministro destaca protagonismo brasileiro em energia limpa e anuncia medidas para atrair investimentos sustentáveis

      Alexandre Silveira (Foto: Divulgação/MME)
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      247 -   O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu nesta quarta-feira (23), em Xangai, o Brazil-China Economic Summit, reafirmando o papel estratégico do Brasil na transição energética global e na cooperação bilateral com a China. O evento, promovido pelo Valor Econômico, Caixin Global e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), reuniu autoridades, executivos e especialistas para discutir soluções sustentáveis e oportunidades de investimento entre os dois países.

      Durante seu discurso, Silveira ressaltou o diferencial do Brasil no cenário global, tanto pela matriz energética limpa quanto pelo potencial de expansão em setores estratégicos, como mineração e combustíveis renováveis. “O Brasil e a China compartilham um compromisso com o planejamento sério, o diálogo internacional e a transição energética. Com uma das matrizes mais limpas do mundo, o Brasil é um solo fértil para investimentos, oferecendo estabilidade social e segurança jurídica. Somos um dos poucos que detém a cadeia completa, da mineração, do combustível à geração da energia nuclear para fins pacíficos. E a afinidade entre nossos países nos leva a estreitar laços comerciais, a firmar acordos tecnológicos e impulsionar uma nova economia verde, com geração de emprego e desenvolvimento para o Brasil”, declarou o ministro.

      Mineração crítica e soberania tecnológica - Um dos principais temas do encontro foi o fortalecimento da cadeia de minerais estratégicos — como lítio, nióbio, grafite e terras raras — essenciais à transição energética e à revolução digital. O Brasil busca consolidar sua posição como fornecedor confiável e, ao mesmo tempo, desenvolver uma indústria de transformação de alto valor agregado, baseada em princípios de sustentabilidade e governança ESG.

      Segundo Silveira, o país trabalha na criação de uma política nacional voltada a esses recursos: “A transição energética e a digitalização estão acelerando a demanda por minerais críticos, e a China, líder global nesse setor, desempenha um papel fundamental. O Brasil, com suas vastas reservas, se posiciona como um provedor confiável desses recursos, oferecendo um ambiente de negócios favorável, mão de obra qualificada e energia limpa. Estamos comprometidos em garantir uma cadeia de suprimento segura, alinhada com a visão de desenvolvimento sustentável e soberania tecnológica. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a segurança energética e a parceria estratégica com a China”.

      Projetos em destaque e inovação em combustíveis - No dedicado à transição energética, o destaque ficou por conta do Linhão Manaus-Boa Vista, que está com 80% das obras concluídas e deve ser entregue até o fim de 2025. A conexão elétrica de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) envolve um investimento de R$ 2,6 bilhões e é considerada essencial para a segurança energética do Norte do país.

      Além disso, foram discutidas iniciativas em biocombustíveis, como o aumento gradual do teor de biodiesel até 2030 e a implantação do E30 — mistura de 30% de etanol à gasolina. As medidas têm potencial para atrair investimentos bilionários e fortalecer a cadeia produtiva de energia limpa.

      Outro ponto de destaque foi o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), sancionado em agosto de 2024, que visa impulsionar a produção de hidrogênio de baixa emissão. Um dos hubs previstos é o Complexo do Pecém, no Ceará, que poderá produzir até 300 mil toneladas por ano de hidrogênio verde, com expectativa de gerar cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos.

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