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      Bolsonaro sabia que urnas eram seguras e tentou adiar relatório que apontava ausência de fraudes, diz ex-comandante da FAB

      Carlos de Almeida Baptista Júnior prestou depoimento ao STF e confirmou que Bolsonaro sabia da lisura das eleições

      Bolsonaro e urna eletrônica (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters | Fernando Frazão/Agência Brasil)
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      247 - O ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior declarou, nesta quarta-feira (21), que Jair Bolsonaro (PL) foi informado de que não havia indícios de fraude no sistema eleitoral brasileiro e tentou postergar a divulgação de um relatório que atestava a segurança das urnas eletrônicas. As declarações foram dadas durante depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em ação que investiga uma tentativa de golpe de Estado supostamente articulada por Bolsonaro e aliados. 

      Baptista Júnior foi ouvido como testemunha tanto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que atua como acusação, quanto pelas defesas de Jair Bolsonaro, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier dos Santos e do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira. Ao ser questionado sobre o conhecimento de Bolsonaro sobre a integridade do sistema eleitoral, o militar disse que o ex-presidente foi informado pelo Ministério da Defesa.

      "Sim, [Bolsonaro foi informado disso] através do ministro da Defesa. Além de reuniões que eu falei, o ministro da Defesa que despachava sobre esse assunto", afirmou. Na sequência, Baptista Júnior disse que Bolsonaro tentou interferir na divulgação de um relatório que apontava a integridade do sistema eleitoral. "Sim. O relatório foi entregue no dia 9. Eu ouvi que sim [pressionou pelo adiamento da divulgação], certamente outras testemunhas poderão dar isso com mais precisão", explicou.

      O depoimento de Baptista Júnior integra uma série de oitivas que começaram na última segunda-feira (19), dentro do processo que analisa a trama golpista. Além dele, foram ouvidos: 

      • Éder Lindsay Magalhães Balbino, empresário acusado de auxiliar na produção de conteúdos com suspeitas infundadas sobre as urnas;
      • Clebson Ferreira de Paula Vieira, servidor que teria produzido planilhas usadas por Anderson Torres para monitorar eleitores;
      • Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da PRF, suspeito de atuar para dificultar o transporte de eleitores em 2022;
      • Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército.

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