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      Investigação da PF contra esquema de fraudes no INSS resultou em 12 inquéritos judiciais, diz Lewandowski

      Segundo o ministro da Justiça, agentes da PF estão cumprindo mais de 200 mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão temporária

      Ricardo Lewandowski (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
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      247 - O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, concedeu uma entrevista nesta quarta-feira (22) para detalhar os desdobramentos da operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU). A operação visa combater um esquema nacional de descontos ilegais aplicados em aposentadorias e pensões. Segundo Lewandowski, foram abertos 12 inquéritos judiciais, com a execução de três prisões temporárias, e três pessoas seguem foragidas.

      "Nós deflagramos uma operação importante e muito abrangente visando proteger os aposentados que estavam tendo descontadas ilegalmente suas aposentadorias e pensões de entidades que se intitulavam protetoras desses aposentados", afirmou Lewandowski durante a entrevista, de acordo com O Globo.

      A operação, que abrange 12 estados, já resultou em 211 mandados judiciais de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão. A investigação também cumpriu seis mandados de prisão temporária nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

      As investigações revelaram que entre 2019 e 2024, sindicatos se apropriaram de R$ 6,3 bilhões dos aposentados e pensionistas, aplicando descontos indevidos sobre seus benefícios previdenciários, conforme informações da PF e da CGU. O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por decisão judicial e foi alvo de mandados de busca e apreensão em seu gabinete e residência.

      Além disso, seis servidores públicos foram afastados de suas funções, e a busca e apreensão também atingiu a Diretoria de Benefícios do INSS. Os envolvidos no esquema poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

      Lewandowski informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi notificado sobre a operação logo nas primeiras horas da manhã.

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