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      Justiça Eleitoral investiga fraude à cota de gênero em Viana, Espírito Santo

      Denúncia aponta candidaturas fictícias no Partido Progressista; chapa inteira pode ser cassada

      Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)
      Camila França avatar
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      247 - A Justiça Eleitoral da 47ª Zona Eleitoral de Viana, no Espírito Santo, aceitou uma denúncia que investiga uma possível fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. A ação foi movida pelo cidadão Antônio Morais Firme e acusa o Partido Progressista (PP) de lançar candidaturas fictícias para cumprir a exigência legal de 30% de candidaturas femininas, conforme noticiado pela Justiça Eleitoral.

      O principal foco da denúncia é a candidata Maria das Graças da Silva, conhecida como Graça Silva. Segundo a acusação, ela não realizou atos de campanha, não utilizou recursos financeiros e não promoveu divulgação de sua candidatura, o que levanta suspeitas de que sua participação foi meramente formal para atender às regras eleitorais.

      Fraude pode comprometer chapa inteira do partido

      A denúncia também implica o presidente do Partido Progressista em Viana, Jeremias Gusmão, e três vereadores eleitos pela legenda: Ademir Pereira, Flávio Volponi e Josué Mendes. Todos foram intimados no processo e terão cinco dias para apresentar defesa e testemunhas, conforme determinação do juiz eleitoral Ricardo Garschagen Assad. Após esse prazo, o Ministério Público Eleitoral terá dois dias para se manifestar.

      Se comprovada a fraude, o processo, registrado sob o número 0600304-35.2024.6.08.0047, poderá levar à cassação de toda a chapa do PP em Viana.

      Provas e indícios apresentados

      A denúncia baseia-se em evidências como a prestação de contas da candidata Graça Silva, que mostra ausência de movimentação financeira durante a campanha. Além disso, materiais eleitorais de sua candidatura foram encontrados intactos no comitê do partido, reforçando a suspeita de inatividade.

      A ação também acusa o Partido Progressista de negligência ao não oferecer capacitações e e às candidatas, como previsto pela legislação que busca promover maior participação feminina na política.

      Repercussão e importância da investigação

      O caso chama atenção para a prática de fraudes na cota de gênero, um mecanismo criado para assegurar maior representatividade feminina na política brasileira. Se confirmada a irregularidade, o Partido Progressista em Viana poderá enfrentar sanções severas, incluindo a perda de mandatos conquistados nas eleições.

      Além de reforçar a importância do cumprimento substancial das cotas de gênero, a ação levanta questionamentos sobre a fiscalização e o papel dos partidos em promover igualdade de oportunidades para mulheres na política.

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