Alckmin defende aumento de verba para o Seguro Rural no Plano Safra 2025/26
Vice-presidente reconhece impacto das mudanças climáticas e sinaliza ampliação de recursos para proteger produção agropecuária
247 - O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (14) que o programa de Seguro Rural deverá receber um reforço orçamentário na próxima edição do Plano Safra, referente ao ciclo 2025/26. A declaração foi feita durante o 3º Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), informa a CNN Brasil.
“O Plano Safra está sendo discutido. Os dois últimos foram recordes, e este precisa ser ainda maior. O Seguro Rural vai ter que crescer. As mudanças climáticas são uma realidade”, afirmou Alckmin, ao destacar a necessidade de fortalecer a proteção ao setor agropecuário frente aos eventos climáticos extremos.
O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) é o principal instrumento do governo federal para mitigar riscos climáticos na agricultura e pecuária. Atualmente, o programa dispõe de cerca de R$ 1 bilhão no orçamento anual. Contudo, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pressiona o governo para que esse valor seja ampliado para R$ 4 bilhões no próximo ciclo.
A demanda ganhou força diante das recentes enchentes no Rio Grande do Sul, que provocaram perdas bilionárias nas lavouras e impactaram fortemente a produção de alimentos e a renda dos produtores locais. O episódio reacendeu o debate sobre a resiliência do setor agropecuário diante dos efeitos das mudanças climáticas.
Apesar da sinalização positiva de Alckmin, a ampliação do orçamento ainda enfrenta barreiras. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reconheceu em abril que a proposta esbarra nas limitações fiscais. “Queremos inovar no Seguro Rural. Mas, não basta dizer que precisam de R$ 4 bilhões. É dizer de onde tirar esses R$ 4 bi. O orçamento público é praticamente o mesmo dos últimos anos. É um desafio conseguir arrumar espaço”, afirmou o ministro em entrevista a jornalistas.
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