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      Brasil evita 'retaliação' a Trump e aposta em ‘reciprocidade’ para não escalar guerra comercial

      Governo estuda medidas de resposta, mas teme reações de aliados dos EUA e recua de taxação de plataformas digitais

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
      Camila França avatar
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      247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adota cautela diante das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio. De acordo com a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha, autoridades brasileiras foram orientadas a substituir o termo "retaliação" por "reciprocidade", evitando qualquer escalada comercial com Washington.

      Além do receio de tensionar a relação com o governo de Donald Trump, setores da istração federal alertam para o risco de países aliados dos EUA, como Argentina, Israel e Arábia Saudita, aderirem a possíveis restrições contra o Brasil, caso a disputa se agrave.

      Há, inclusive, quem defenda dentro do governo que nenhuma medida seja tomada, sob o argumento de que as novas tarifas americanas não comprometem de forma significativa a economia brasileira. Atualmente, os EUA respondem por cerca de 10% a 12% das exportações do país.

      Uma das medidas em estudo pelo governo brasileiro, a taxação de plataformas digitais americanas, foi suspensa após a proposta vazar. A ideia não era consensual dentro da istração federal e, além disso, poderia gerar ruído e desinformação, com internautas alegando que o governo Lula estaria taxando o o gratuito às redes sociais.

      Na prática, a medida não afetaria diretamente os consumidores, mas incidiria sobre as receitas das plataformas, cobrando impostos sobre os lucros obtidos com engajamento e dados de usuários brasileiros – modelo já adotado em países como o Canadá. A proposta segue em debate na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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