window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Bianca Penteado', 'page_url': '/economia/dolar-volta-a-superar-r-5-70-com-foco-em-tarifas-e-bancos-centrais' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Dólar volta a superar R$ 5,70 com foco em tarifas e bancos centrais

      No ano, a divisa acumula baixa de 7,56%

      Notas de dólares em Washington 14/11/2014 (Foto: REUTERS/Gary Cameron)
      Bianca Penteado avatar
      Conteúdo postado por:

      SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a terça-feira em alta, novamente acima dos R$5,70, com investidores globais demonstrando impaciência com a falta de detalhes sobre os acordos comerciais negociados pelos EUA e com parte dos agentes no Brasil buscando a proteção da moeda norte-americana antes da “superquarta” de decisões de bancos centrais.

      O dólar à vista fechou em alta de 0,37%, aos R$5,7116. No ano, porém, a divisa acumula baixa de 7,56%.

      Às 17h17 na B3 o dólar para junho -- atualmente o mais líquido -- subia 0,19%, aos R$5,7440.

      A moeda norte-americana oscilou no território positivo durante praticamente toda a sessão, em meio a certo mal-estar global com a falta de anúncios concretos sobre as negociações de tarifas dos EUA com outros países.

      “Os EUA ainda não definiram claramente as tarifas, então temos um ajuste, com o mercado saindo do risco”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

      Além disso, alguns agentes se posicionavam na ponta comprada da moeda norte-americana, protegendo-se antes das decisões sobre juros do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil na quarta-feira.

      Enquanto o Fed tende a manter sua taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC caminha para subir a Selic em 50 pontos-base, para 14,75%, mostrava a precificação dos mercados nesta terça-feira.

      Nos dois casos, investidores estarão atentos principalmente às indicações para as próximas reuniões de política monetária.

      Neste cenário, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de R$5,7393 (+0,86%) às 10h43, para depois desacelerar os ganhos. O movimento coincidiu com a perda de força dos rendimentos dos Treasuries no exterior e com o avanço firme do petróleo -- produto importante da pauta exportadora brasileira.

      “Se não fosse o petróleo ajudando o real, o dólar teria subido ainda mais”, comentou Rugik.

      No exterior, porém, a moeda norte-americana cedia no fim da tarde ante boa parte das demais divisas. A eleição do líder conservador Friedrich Merz como chanceler pelo Parlamento da Alemanha fazia o euro avançar ante o dólar, que também perdia valor ante o iene e a libra.

      Às 17h12, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- caía 0,61%, a 99,202.

      Pela manhã, o BC vendeu toda a oferta de 25.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...