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      Petrobras avança em licitação para reativar obras no Comperj e na Refinaria Abreu e Lima

      Refinaria em Pernambuco e complexo no Rio voltam ao plano estratégico da estatal

      (Foto: Agência Petrobras/Divugação)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A Petrobras avançou de forma decisiva na reativação de dois de seus mais ambiciosos empreendimentos de refino: a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o antigo Comperj, agora rebatizado como Complexo de Energias Boaventura, no Rio de Janeiro. Ambos os projetos estavam paralisados desde a Operação Lava Jato. 

      Segundo a Folha de S. Paulo, na Refinaria Abreu e Lima, a estatal já concluiu a licitação de três lotes de obras com investimento total de R$ 4,9 bilhões. Os pacotes foram vencidos pela Consag, empresa do grupo Andrade Gutierrez. Essa etapa visa à conclusão da segunda unidade de refino, que dobrará a capacidade de produção dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia. A primeira tentativa de contratação foi abortada devido aos altos preços, mas, na nova rodada, a Petrobras optou por abrir os orçamentos e firmar contrato com quem oferecesse o maior desconto.

      A retomada da Abreu e Lima foi anunciada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro de 2024. À época, a direção da empresa classificou o empreendimento como um investimento estratégico e com retorno garantido. Um dia antes do anúncio oficial, a Petrobras já havia informado que a conclusão das obras era considerada a melhor alternativa, diante do estágio avançado da estrutura física.

      No caso do Complexo de Energias Boaventura, a licitação para seis pacotes de obras ainda está em andamento e depende da conclusão das negociações com os consórcios que apresentaram as propostas mais competitivas. Três grupos se destacam nessa etapa: o primeiro formado por Heftos (do grupo Azevedo Travassos) e Colares e Linhares; o segundo por Montos e LCD Engenharia; e o terceiro por Tenenge (do grupo Odebrecht), EGTC (ligada ao grupo Queiroz Galvão) e EBC (Empresa Brasileira de Construção).

      Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o projeto do antigo Comperj havia sido esvaziado, com previsão de operar apenas uma unidade de tratamento de gás natural do pré-sal. Com a posse de Lula, a proposta de retomada plena foi reintegrada ao plano estratégico da Petrobras. A decisão final para a conclusão do projeto foi tomada em novembro de 2023, ainda na gestão do então presidente da estatal Jean Paul Prates. As licitações foram lançadas oficialmente em maio de 2024.

      O cronograma prevê que o Complexo de Energias Boaventura entre em operação em 2028. A unidade deverá produzir cerca de 75 mil barris por dia de diesel, 20 mil barris por dia de querosene de aviação e 12 mil barris por dia de óleos lubrificantes.

      Além do impacto na capacidade de refino e na autossuficiência energética do país, os contratos são considerados pelo governo como fundamentais para a dinamização econômica regional. Apenas no Comperj, estima-se a geração de cerca de dez mil empregos diretos, com mobilização de trabalhadores prevista para começar até o fim de 2025.

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