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      Em entrevista ao 247, a jornalista Juliana Dal Piva, conta detalhes da busca de Eunice, por Rubens Paiva

      A jornalista apresenta documentos inéditos e relatos sobre a prisão, tortura e desaparecimento do ex-deputado, destacando a luta de Eunice Paiva

      (Foto: Divulgação )
      Dafne Ashton avatar
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      247 - A jornalista Juliana Dal Piva, em entrevista ao “Denise Assis Convida”, fala sobre a tragédia enfrentada pela família Paiva, a partir da tortura, morte violenta e desaparecimento de Rubens Paiva, nas dependências do Estado. O pai dedicado, o marido amoroso, dão lugar a um vazio e a uma busca incessante por notícias, seu corpo e, por fim, ao menos pela obtenção da sua certidão de óbito, detalha.

      Juliana nos conta como decidiu que a sua dissertação de mestrado virou um dos livros mais procurados do momento, e da importância de trazer à luz fatos inéditos, e todos os meandros de um processo até agora paralisado e que, graças ao sucesso do filme “Ainda Estou Aqui”, que tem como foco essa saga, ganhou impulso para ser reaberto e tramitar. 

      Como repórter, ela acompanhou o caso enquanto cobria as investigações da Comissão da Verdade do Rio, e da Comissão Nacional da Verdade e as decisões do Ministério Público que, pela primeira vez, requisitou a presença dos cinco acusados. Ao 247, ela “confessa” que chegou a mentir para a sua chefia, para não ser desviada dessa cobertura, para uma outra pauta. 

      “Foi muito emocionante ver os cinco acusados juntos, cara a cara com uma das testemunhas, que pediu para não ter a presença deles enquanto relatava o que sabia do caso. Eles saíram da sala e ela, pela primeira vez, pôde falar sobre o que sabia”, recorda.

      A jornalista Juliana Dal Piva, apresenta mais de quatro décadas de investigações sobre a prisão e o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva, e traz documentos inéditos sobre o caso desde os anos 1970. Conta, também, como localizou e entrevistou o idealizador do centro clandestino de torturas, Casa da Morte, Paulo Malhães, que lhe detalhou o sumiço do corpo de Rubens Paiva.

      O livro de Juliana expõe que a busca pela identificação dos responsáveis pela prisão do ex-deputado federal ganhou decisivos contornos a partir de 2011, com a instalação da CNV e o trabalho de investigação do Grupo de Justiça de Transição do MPF, no Rio de Janeiro. 

      Dois depoimentos inéditos de militares envolvidos na sindicância de 1971 e no Inquérito Policial-Militar (IPM) de 1986 e 1987, com novas informações sobre as circunstâncias da prisão e da morte de Rubens permitiram que o MPF finalmente pudesse oferecer uma denúncia apontando os responsáveis pelo crime. Ao longo do livro, a jornalista também expõe como o trabalho investigativo de alguns jornalistas foi fundamental para o avanço do caso. 

      A descrição detalhada de Juliana sobre o ambiente na sala do júri, a disposição da mesa dos jurados, a presença da filha mais velha do ex-deputado, a Veroca, no julgamento, tudo é anotado e reproduzido com estilo e um texto potente, no livro, publicado pela Editora Matrix, sobre o qual a jornalista fala nessa entrevista. É neste domingo, às 12h. Não percam.

       

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