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      Cunhada de Bruno Henrique diz ter sido ameaçada pelo marido por aposta suspeita com seus dados

      Ludymilla Araújo Lima foi indiciada pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de fraude esportiva

      Bruno Henrique (Foto: Pilar Olivares/Reuters)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - Indiciada pela Polícia Federal por suposta participação em um esquema de manipulação de resultados no futebol, Ludymilla Araújo Lima, cunhada do atacante Bruno Henrique, revelou ter sido ameaçada pelo marido, Wander Nunes Pinto Junior, irmão do jogador. Segundo ela, o motivo foi a cobrança para liberação do valor de uma aposta feita utilizando indevidamente seus dados pessoais. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

      De acordo com o inquérito da PF, Ludymilla teve uma conta criada em seu nome na plataforma Betano no dia 31 de outubro de 2023, horas antes da partida entre Flamengo e Santos. Nessa ocasião, Bruno Henrique teria forçado um cartão amarelo com o objetivo de beneficiar apostadores ligados ao esquema.

      A movimentação foi considerada suspeita pela casa de apostas, que bloqueou o valor de R$ 1.180,67 — sendo R$ 380,86 o montante inicialmente investido — e iniciou uma investigação. A empresa apontou como indício de fraude o fato de a conta, com o usuário “ludy.alima”, ter sido criada e utilizada no mesmo dia, além de apresentar comportamento semelhante ao de outras contas recém-abertas com apostas direcionadas ao mesmo evento.

      Mensagens extraídas do celular de Ludymilla indicam que a conta foi criada por Wander, seu então marido, sem sua autorização. Nos dias seguintes à partida, ele ou a pressioná-la insistentemente para obter e senha da conta, com a justificativa de que precisava sacar o dinheiro. Ela, no entanto, se recusou, afirmando que só aria os dados após a conclusão da investigação da operadora.

      “Está me ameaçando por uma conta que está no meu nome. Não é homem para vir aqui quando você está. Usou meu F pra fazer aquela aposta lá, daqui a pouco até presa eu vou. São os meus dados. Esse trem está em investigação”, desabafou Ludymilla em mensagem enviada à mãe, Alessandra de Fátima Vieira. A investigada relatou ainda que recebeu um e-mail da Betano informando sobre a suspensão do pagamento por suspeita de fraude.

      As mensagens mostram que Ludymilla temia represálias físicas e chegou a pedir proteção ao saber que o marido retornaria para buscar seus pertences. “Ele é muito machão comigo quando você não está. Agora eu ando mal, o cara forçando o portão comigo. A minha febre já voltou de novo. A minha dor também, por causa da p**** da força que eu fiz no portão junto com ele. O que é isso?! Por causa de uma aposta. Covarde, ele é um covarde!”

      Em outra conversa revelada pela investigação, ela deixa claro que, mesmo se o valor fosse liberado, não entregaria a quantia: “Se cair dinheiro lá, fica de pensão dos meninos! […] E se o dinheiro não cair, por ser meu, tô ligando no Dênis e Bruno amanhã”, disse, referindo-se ao empresário do jogador.

      A Polícia Federal concluiu que Ludymilla tinha conhecimento da origem ilícita da aposta e que, ao manter a posse da conta e condicionar a liberação do o ao fim da apuração, colaborou diretamente com o esquema. A Betano confirmou o bloqueio ao notar movimentações semelhantes entre diversas contas ligadas a familiares e conhecidos do jogador, reforçando a suspeita de spot-fixing — manipulação de um evento específico do jogo, sem alterar o resultado final.

      Além de Ludymilla e Wander, outras oito pessoas, incluindo Bruno Henrique, foram indiciadas por fraude esportiva (art. 200 da Lei Geral do Esporte) e estelionato (art. 171 do Código Penal). A investigação também identificou outros indícios de envolvimento do jogador em práticas suspeitas, como a existência de uma frota de carros milionária.

      Caso as acusações sejam comprovadas, os envolvidos podem enfrentar penas que vão de multa até prisão por até seis anos.

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