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      BNDES e Finep mais que dobram verba para inovação, em retomada industrial com apoio do governo Lula

      Com alta de 110%, instituições liberam R$ 29,6 bilhões em 2024 e destacam efeito da política industrial lançada pelo presidente Lula

      (Foto: ABR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O financiamento à inovação no Brasil teve um salto significativo em 2024, com a liberação de R$ 29,6 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Os dados, obtidos pela Folha de S. Paulo, mostram uma alta de 110% em relação ao volume aprovado em 2023, quando foram destinados R$ 14,1 bilhões. Trata-se do maior valor nominal desde 2010, segundo o banco de fomento.

      A expressiva ampliação no apoio financeiro é atribuída pela direção do BNDES à política industrial do governo Lula (PT), que vem sendo consolidada por meio do programa Nova Indústria Brasil (NIB). José Luis Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do banco, explicou que a nova diretriz tem favorecido empresas de diferentes portes. “Há uma visão muito clara de apoio ao setor industrial inovador”, afirmou. A Finep respondeu por R$ 16 bilhões dos recursos, enquanto o BNDES aprovou R$ 13,6 bilhões.

      Incentivo à indústria inovadora - Segundo Gordon, os financiamentos contemplaram linhas com recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, apoiando setores estratégicos como biotecnologia, eletrificação, inteligência artificial e bioeconomia. "A grande maioria dos recursos é crédito reembolsável por meio do programa Mais Inovação, que é a TR, a Taxa Referencial, que flutua em torno de 2% ao ano, mais o spread do BNDES e da Finep", explicou. Ele destacou que, por envolver riscos e incertezas, a inovação exige instrumentos financeiros específicos. "São taxas bem atrativas e fundamentais para investir em inovação. Inovação tem risco. Tem incertezas. É preciso ter instrumentos diferenciados para apoiar a inovação, e principalmente a Finep tem recursos não reembolsáveis", acrescentou.

      Entre os projetos financiados estão iniciativas para produção de vacinas, IFAs (ingredientes farmacêuticos ativos), máquinas agrícolas, motores elétricos e híbridos, semicondutores, bioinsumos e até o desenvolvimento de um carro voador pela Eve, subsidiária da Embraer.

      Comparativo histórico e visão estratégica - Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que o total investido em 2023 e 2024 nos projetos classificados como inovadores (R$ 43,7 bilhões) supera os aportes realizados por BNDES e Finep no período de 2016 a 2022 (R$ 31,8 bilhões). Para ele, os números refletem uma nova fase para a indústria nacional. "Esses resultados comprovam que a indústria brasileira vive um novo momento, sob a diretriz do governo do presidente Lula, de neoindustrialização e de investimento em tecnologias disruptivas que vão qualificar os empregos no país e gerar renda para a população".

      O governo Lula tem defendido, de forma reiterada, uma atuação robusta do BNDES como agente financiador de setores estratégicos da economia, incluindo a indústria de base. 

      Finep reforça protagonismo da indústria - O presidente da Finep, Celso Pansera, também celebrou os resultados, creditando-os ao novo impulso industrial promovido pelo governo federal. "Com a Nova Indústria Brasil, o governo está impulsionando a inovação na economia brasileira. Através da Finep e do BNDES, estamos fazendo um enorme esforço para tornar a nossa indústria muito mais competitiva, tanto internamente quanto no mercado internacional", afirmou. Para ele, o objetivo é claro: "a tendência é devolver à indústria brasileira o protagonismo na economia nacional e no mundo".

      A Finep é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e atua como principal agência de fomento à ciência, tecnologia e inovação no país.

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