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      Ano começa com janeiro mais quente da história apesar do La Niña

      Cientistas da Berkeley Earth e do Met Office do Reino Unido disseram que esperam que 2025 seja o terceiro ano mais quente já registrado

      (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
      Paulo Emilio avatar
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      Reuters - O mês ado foi o janeiro mais quente já registrado, dando continuidade a uma série de temperaturas globais extremas, apesar da ocorrência simultânea do padrão climático La Niña, que 0traz resfriamento, disseram cientistas da União Europeia nesta quinta-feira.

      Janeiro estendeu uma série de calor extraordinário, na qual 18 dos últimos 19 meses registraram uma temperatura média global de mais de 1,5 grau Celsius acima da era pré-industrial, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da UE em boletim mensal.

      Isso aconteceu apesar do mundo ter saído do padrão de aquecimento El Niño - que ajudou a fazer de 2024 o ano mais quente já registrado - e ter se voltado para o seu equivalente mais frio La Niña, que envolve o resfriamento das águas equatoriais do Pacífico e que costumava reduzir as temperaturas globais.

      "O fato de ainda estarmos vendo temperaturas recordes fora da influência do El Niño é um pouco surpreendente", disse Samantha Burgess, líder estratégica do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo, que istra o serviço C3S. O El Niño atingiu seu pico há mais de um ano, observou Burgess.

      A temperatura média global em janeiro foi 1,75°C mais alta do que nos tempos pré-industriais.

      O Copernicus avalia que o La Niña ainda não se desenvolveu totalmente, e o mundo está atualmente em condições neutras entre as duas fases. Outros modelos de dados podem variar, com cientistas dos EUA indicando no mês ado que as condições do La Niña haviam se formado.

      Mesmo que o La Niña se desenvolva totalmente, Burgess disse que seu efeito de resfriamento pode não ser suficiente para reduzir temporariamente as temperaturas globais, que também são afetadas por fatores como o calor extremo observado em outras bacias oceânicas e o principal fator de mudança climática: as emissões de gases de efeito estufa.

      "De longe, o maior fator que contribui para o aquecimento do nosso clima é a queima de combustíveis fósseis", disse ela.

      Cientistas da Berkeley Earth e do Met Office do Reino Unido disseram que esperam que 2025 seja o terceiro ano mais quente já registrado - mais frio que 2024 e 2023 devido ao La Niña, embora ainda haja incertezas sobre como o fenômeno se desenvolverá.

      Globalmente, as temperaturas médias da superfície do mar em janeiro foram as segundas mais altas já registradas para o mês, superadas apenas por janeiro do ano ado.

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