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      Atentado em Washington mata dois funcionários da embaixada de Israel

      Ataque em frente ao Museu Judaico da Capital dos EUA deixa comunidade abalada

      Dois funcionários da embaixada de Israel nos EUA foram mortos em atentado (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Dois funcionários da embaixada de Israel em Washington, DC, foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (21) do lado de fora de um evento no Museu Judaico da Capital, no noroeste da cidade. As informações são da Reuters, que acompanha os desdobramentos do caso junto às autoridades americanas e israelenses.

      O crime, que está sendo investigado como um ato de ódio antissemita, ocorreu por volta das 20h locais, nas proximidades das ruas 3 e F. As vítimas, um homem e uma mulher, faziam parte do corpo diplomático israelense e, segundo relatos, eram um jovem casal prestes a anunciar o noivado.

      A Polícia Metropolitana de Washington confirmou que um único suspeito foi preso ainda no local. De acordo com a chefe da corporação, Pamela Smith, o homem — identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos — foi visto circulando em frente ao museu antes do evento, gritando palavras de ordem como “Palestina livre, Palestina livre”.

      A motivação do crime ainda está sob investigação, mas tanto o FBI quanto o Departamento de Justiça dos EUA já tratam o episódio como um possível ato de terrorismo motivado por ódio religioso. O diretor do FBI, Kash Patel, declarou que equipes federais foram mobilizadas imediatamente após o ataque, e que o caso está recebendo “atenção máxima”.

      As reações ao atentado foram imediatas. O presidente dos EUA, Donald Trump, usou sua conta no Truth Social para condenar os assassinatos. “Esses horríveis assassinatos em Washington, DC, obviamente baseados em antissemitismo, precisam acabar, AGORA! Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA”, escreveu o presidente.

      O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “a segurança será reforçada em todas as embaixadas israelenses ao redor do mundo”, em resposta ao ocorrido. Já o presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o ataque como “um ato covarde que exige resposta firme e imediata”.

      O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, foi ainda mais enfático: “Trata-se de um ato depravado de terrorismo antissemita. As vítimas eram cidadãos pacíficos, comprometidos com o serviço diplomático, brutalmente assassinados por serem quem são”.

      Na mesma linha, a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, disse em uma publicação na rede X (antigo Twitter): “Levaremos esse criminoso depravado à justiça. O governo está mobilizado para garantir que isso nunca se repita”.

      O rabino Levi Shemtov, fundador da sinagoga TheSHUL, frequentada pelas vítimas expressou a dor sentida pela comunidade:

      “Nossa comunidade está abalada, e aqueles que descobrirem isso amanhã de manhã ficarão, tenho certeza, perturbados, mas, como comunidade, nos uniremos com determinação. Somos resilientes e superaremos este desafio”, declarou.

      Ele contou ainda que o casal compareceu a diversas celebrações na sinagoga, incluindo a recente festividade de Purim.

      “É muito triste ver que, em vez de essas pessoas comparecerem à maior celebração de suas vidas — elas estavam prestes a ficar noivas — elas são mortas a tiros na rua só por serem quem são”, lamentou o rabino.

      O embaixador israelense nos EUA, Yechiel Leiter, esteve no local ao lado da procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, e afirmou que o governo israelense espera respostas rápidas das autoridades americanas.

      A tragédia reacendeu os debates sobre segurança em torno de instituições judaicas nos Estados Unidos, especialmente em meio à escalada de tensões geopolíticas envolvendo Israel e Palestina.

      As investigações continuam, e o suspeito permanece sob custódia aguardando os desdobramentos legais. Mais informações devem ser divulgadas ao longo do dia.

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