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      Chefe da Comissão de Comunicações dos EUA empareda Europa em corrida tecnológica: "ou escolhem os EUA ou a China"

      Brendan Carr acusa União Europeia de protecionismo, defende atuação da Starlink de Elon Musk e pressiona empresas europeias a se alinharem com Washington

      Brendan Carr (Foto: Jonathan Newton/Pool via Reuters)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Em entrevista ao Financial Times, o presidente da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC), Brendan Carr, instou os países europeus a optarem pela tecnologia americana, em especial a Starlink, de Elon Musk, em detrimento de alternativas chinesas. 

      Carr, nomeado por Donald Trump para liderar a agência após sua reeleição em 2025, alertou que a Europa está "presa entre os EUA e a China" e que chegou o momento de tomar uma decisão estratégica.​

      "Se você está preocupado com a Starlink, espere pela versão do Partido Comunista Chinês, então você ficará realmente preocupado", afirmou Carr, referindo-se aos planos da China de lançar uma constelação de 15 mil satélites até 2030. A declaração ocorre em meio à crescente desconfiança de governos e empresas europeias quanto à confiabilidade da Starlink, especialmente após ameaças de Washington de desligar o serviço na Ucrânia.​

      Empresas britânicas como BT e Virgin Media O2 estão testando a tecnologia da Starlink, mas ainda não firmaram acordos definitivos. Enquanto isso, a principal alternativa europeia, a sa Eutelsat, enfrenta desafios como custos elevados e capacidade limitada, operando com cerca de um décimo do número de satélites da Starlink e cobrando aproximadamente dez vezes mais por seus terminais.​

      Carr também criticou os reguladores europeus, acusando-os de "protecionismo" e de manter uma postura "antiamericana" em relação a empresas de tecnologia dos EUA, como Meta, Apple e Google. "Se a Europa tem sua própria constelação de satélites, ótimo, acho que quanto mais, melhor. Mas, de forma mais ampla, acho que a Europa está um pouco presa entre os EUA e a China. E é hora de escolher", declarou.​

      Além disso, o chefe da FCC sugeriu que empresas europeias como Nokia e Ericsson transferissem mais de sua produção para os Estados Unidos, a fim de evitar tarifas de importação impostas pela istração Trump. 

      A Nokia afirmou considerar os EUA como seu "segundo lar", com cinco fábricas e cinco centros de pesquisa e desenvolvimento no país. Já a Ericsson, que possui uma fábrica no Texas desde 2020, indicou que pode expandir sua produção nos EUA dependendo do impacto das tarifas.​

      Carr é autor de um capítulo do "Project 2025", plano conservador elaborado pela Heritage Foundation para uma presidência republicana, que prevê cortes significativos na função pública e reestruturação de agências federais. 

      Sob sua liderança, a FCC tem adotado uma postura mais agressiva em relação à concorrência tecnológica com a China, buscando uma tentativa de reforçar a segurança nacional e a liderança dos EUA em áreas como inteligência artificial e comunicações via satélite.​

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