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      China apoia soberania do Panamá e critica manobra dos EUA sobre isenção de taxas no Canal

      Autoridade do Canal do Panamá desmentiu alegação dos EUA de que embarcações governamentais americanas poderiam atravessar o Canal sem pagar taxas

      Guo Jiakun e Donald Trump (Foto: Ministério das Relações Exteriores da China via CGTN | REUTERS/Elizabeth Frantz)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O governo chinês reiterou nesta quinta-feira (6) sua posição de respeito à soberania do Panamá sobre o Canal do Panamá, em meio a uma controvérsia entre os Estados Unidos e o país centro-americano sobre taxas de trânsito para embarcações americanas.

      O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou em uma coletiva de imprensa que Pequim reconhece o Canal como uma via navegável internacional permanentemente neutra e que nunca interferiu na istração panamenha. “Respeitamos a gestão e operação do Canal pelo governo do Panamá. Nunca interferimos”, disse Guo, de acordo com reportagem do Global Times.

      A declaração ocorre após a Autoridade do Canal do Panamá (A) desmentir uma alegação do Departamento de Estado dos EUA, que havia afirmado que embarcações governamentais americanas poderiam atravessar o Canal sem pagar taxas. O governo panamenho negou qualquer acordo nesse sentido.

      "Em resposta à publicação do Departamento de Estado dos EUA, a Autoridade do Canal do Panamá, que é a única autorizada a definir tarifas e outras taxas, informa que não fez qualquer ajuste nesses valores", afirmou a A em comunicado, acrescentando que está aberta ao diálogo com Washington.

      O próprio presidente panamenho, José Raúl Mulino, rejeitou a alegação dos EUA, afirmando que comunicou ao secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, que não tem autoridade para isentar qualquer embarcação de pagar pelo trânsito. “Rejeito completamente essa declaração de ontem”, disse Mulino em uma coletiva de imprensa.

      Apesar das negativas panamenhas, o Departamento de Estado dos EUA manteve a alegação de que seus navios estavam isentos de taxas, publicando uma declaração no X (antigo Twitter) acompanhada de uma imagem de um navio naval atravessando as eclusas do Canal.

      Pressão americana - A polêmica acontece poucos dias depois de o ex-presidente americano Donald Trump ter renovado ameaças de retomar o controle do Canal do Panamá, argumentando que a influência chinesa na região estaria crescendo. Pequim rejeitou as insinuações de Washington, acusando os EUA de distorcerem a realidade para obter vantagens geopolíticas.

      O porta-voz chinês Lin Jian criticou os "comentários irresponsáveis" do governo americano, afirmando que Pequim se opõe firmemente à manipulação do tema pelo lado americano. Ele destacou que a cooperação sino-panamenha no âmbito da Iniciativa do Cinturão e Rota tem gerado "resultados frutíferos".

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