Morte do Papa Francisco gera comoção mundial e homenagens de líderes europeus

247 - A morte do Papa Francisco, anunciada oficialmente pelo Vaticano nesta manhã, gerou uma onda de comoção e homenagens ao redor do mundo. Diversos líderes europeus manifestaram publicamente seu pesar diante da perda do pontífice argentino, cuja trajetória à frente da Igreja Católica foi marcada por uma postura firme em defesa dos pobres, dos excluídos e da justiça social.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi uma das primeiras autoridades a se pronunciar. Em nota oficial, afirmou:

“Hoje, o mundo lamenta o falecimento do Papa Francisco. Ele inspirou milhões, muito além da Igreja Católica, com sua humildade e amor tão puro pelos menos afortunados.”

Von der Leyen ainda destacou que o legado do Papa seguirá como farol de orientação para “um mundo mais justo, pacífico e comivo”.

O presidente da França, Emmanuel Macron, também exaltou o papel do pontífice em tempos de conflito:

“Ao longo de seu pontificado, o Papa Francisco sempre se posicionou ao lado dos mais vulneráveis ​​e frágeis, e o fez com muita humildade. Neste tempo de guerra e brutalidade, ele tinha um senso de proteção ao próximo, aos mais frágeis.”

Da Escandinávia, o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, ressaltou a importância de Francisco para os quase um bilhão e meio de católicos no mundo:

“Ele será lembrado por sua humildade, sua luta contra a pobreza e a injustiça social e como um firme defensor da dignidade de cada ser humano.”

Kristersson também recordou a visita histórica do Papa ao país em 2016, quando participou da cerimônia que marcou os 500 anos da Reforma Protestante.

O primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, destacou o engajamento do Papa com os grandes desafios contemporâneos:

“A comunidade católica global se despede de um líder que reconheceu as questões candentes da nossa época e chamou a atenção para elas. Com seu estilo de vida sóbrio, atos de serviço e compaixão, o Papa Francisco foi um modelo para muitos – católicos e não católicos.”

Em Madrid, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, lamentou a perda e homenageou o Papa por sua atuação social e pacifista:

“Seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis ​​deixa um legado profundo. Descanse em paz.”

O Papa Francisco, primeiro latino-americano a ocupar o Trono de Pedro, deixa um papado marcado por reformas, diálogos inter-religiosos, gestos simbólicos de humildade e posicionamentos firmes sobre temas como migração, aquecimento global, pobreza e exclusão social. A repercussão inicial de sua morte evidencia o impacto universal de sua liderança espiritual.

O Vaticano deve divulgar nas próximas horas os detalhes do funeral e do processo de sucessão, enquanto fiéis de todo o mundo iniciam vigílias e homenagens em praças, igrejas e catedrais.