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      'Nave-mãe': China finaliza primeiro porta-avião de drones

      Equipamento militar construído em apenas 18 meses tem capacidade de 36 horas de voo contínuo e alcança 15 mil metros de altitude

      Porta-drones chinês atinge até 15 mil metros de altura e consegue permanecer no ar por até 36 horas (Foto: Reprodução / CCTV)
      Bianca Penteado avatar
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      Por Tatiana Carlotti, do Opera Mundi - A CCTV, emissora estatal da China, confirmou nesta segunda-feira (19/05) a finalização e data de lançamento do seu primeiro porta-drones aéreo de alta altitude do país: o Jiu Tian SS-UAV.

      A emissora também anunciou que o primeiro teste da aeronave ocorrerá em junho deste ano. Se tudo der certo, a “nave-mãe drone”, como o equipamento vem sendo chamado pelos chineses, será implementada no Exército de Libertação Popular (PLA).

      O desenvolvimento da aeronave avançou em ritmo recorde. Os chineses finalizaram o quarto protótipo do equipamento em abril de 2025, apenas 18 meses após o início oficial do projeto.

      Com 16,35 metros de comprimento e 25 metros de envergadura, a aeronave militar tem peso máximo de decolagem de 16 toneladas. Ela atinge até 15 mil metros de altura e consegue permanecer no ar por até 36 horas.

      A ‘nave-mãe’ é capaz de levar até 6.000 kg de carga útil, incluindo mísseis antinavio e antiaéreos, bombas de 500 kg e um enxame de drones.

      Ambições militares

      O projeto é uma colaboração de três grandes empresas do setor aeroespacial e tecnológico da China. A AVIC (Aviation Industry Corporation of China), a Shaanxi Unmanned Equipment Technology e a Haige Communications.

      Segundo o South China Morning Post, o sistema representa um forte avanço no setor de guerra aérea da China. E atende às ambições do país em consolidar seu domínio aéreo e sua presença no uso da inteligência artificial em tecnologia militar não tripulada.

      Especialistas apontam que o equipamento poderá redefinir o papel dos drones em cenários de conflito, com lançamentos em massa. Eles também destacam a coordenação de ataques com maior autonomia e menor risco para os operadores humanos.

      ‘Rainbow’

      Enquanto a “nave-mãe” aguarda o teste final em junho, a China vem expandindo seu mercado de drones militares.

      Em entrevista ao China Daily, Wang Zhaokui, executivo sênior da Academia Chinesa de Aerodinâmica Aeroespacial, afirmou que a China já vendeu mais de 200 drones de combate de médio e grande porte para mais de 10 países. Entre os compradores estão nações do Sudeste Asiático, do Oriente Médio e da África.

      Os drones da série Caihong (CH), também conhecidos como ‘Rainbow’, são peças-chave em operações de contraterrorismo desde que começaram a ser exportados, em 2003, afirmou Wang.

      Eles têm capacidade de realizar quase 12.000 missões de combate, somando aproximadamente 70.000 horas de voo, e lançando mais de 2.000 munições com uma precisão de acerto de 98,2%.

      As negociações militares renderam à China cerca de R$ 11,3 bilhões (US$ 2 bilhões) em receita no mercado internacional de defesa.

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