Trump assina decretos que miram meio ambiente, economia e liberdade de expressão

247 - Em um evento realizado nesta segunda-feira (20) na arena Capital One, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um conjunto de ações executivas que marcam os novos rumos do país. Entre os destaques, Trump oficializou a retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e também do Acordo Climático de Paris, justificando a última medida como essencial para proteger os interesses econômicos do país.

Além disso, o presidente assinou a revogação de 78 medidas implementadas pela istração de Joe Biden, abrangendo áreas como meio ambiente, regulamentação governamental, liberdade de expressão e contratação pública. Segundo Trump, as ações visam reverter o que ele chamou de "destruição causada pela pior istração da história americana".

Principais medidas anunciadas - Durante o evento, Trump assinou uma série de decretos e ordens executivas que têm como objetivo estabelecer as prioridades de sua nova gestão:

• Saída do Acordo Climático de Paris: O presidente afirmou que o pacto internacional de 2015, que busca limitar o aquecimento global a 1,5°C, é "unilateral" e prejudica a competitividade dos EUA.
• OMS: Trump assinou uma ordem executiva retirando os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS).
• Revogação de medidas do governo Biden: Trump anulou 78 ordens executivas e regulamentos, que incluem ações voltadas à imigração, energia e comércio.
• Congelamento de contratações federais: Suspensão de novas contratações em órgãos governamentais, exceto em setores essenciais, como o militar.
• Defesa da liberdade de expressão: Uma ordem executiva reforça o direito à livre manifestação de opiniões, criticando supostas práticas de censura implementadas durante o governo Biden.
• Combate à politização do governo: Proibição de uso de recursos governamentais para perseguições políticas contra adversários.

"Uma nova era para os Estados Unidos" - Trump utilizou o evento para reforçar sua visão de governo e reafirmar promessas feitas durante a campanha eleitoral. Ele afirmou que as medidas assinadas representam "o início de uma nova era de liberdade, prosperidade e segurança" para os norte-americanos.

"Estamos resgatando nossa soberania econômica e nos libertando de acordos que comprometem o futuro dos Estados Unidos", declarou o presidente, ao justificar a retirada do Acordo de Paris e outras medidas voltadas à desregulamentação.

Impactos e reações - A decisão de abandonar o Acordo Climático de Paris isola os EUA como um dos poucos países fora do pacto, ao lado de Irã, Líbia e Iêmen. A medida gerou críticas de líderes internacionais e organizações ambientais, que consideram a saída um retrocesso nos esforços globais para conter as mudanças climáticas.