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Aumento da letalidade policial expõe crise na política de Tarcísio e Derrite deve deixar governo ainda em 2025

Com mortes de inocentes e críticas públicas, secretário de Segurança será exonerado antes do previsto para blindar imagem do governador de SP

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite (Foto: Josué Emidio/Governo do Estado de SP)

247 - Um ano antes das eleições, o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) se movimenta para fazer mudança na gestão do governo. Segundo fontes, a Segurança Pública, comandada pelo secretário, Guilherme Derrite (PP), será a primeira pasta a ser mexida e o secretário deve deixar o cargo ainda em dezembro, antes do prazo legal para desincompatibilização eleitoral, em meio a forte desgaste provocado pelo aumento da violência policial no estado.

Embora oficialmente a exoneração seja apresentada como uma medida para que Derrite se dedique à campanha para o Senado em 2026, nos bastidores o que se vê é uma tentativa de estancar distanciar o nome do bolsonarista a crise política gerada por sua condução da segurança — gestão criticada até por membros do comanda da Polícia Militar.

Desde que assumiu o comando da pasta, em janeiro de 2023, Derrite colocou em prática uma política de enfrentamento que teve como resultado o aumento da letalidade policial: as mortes cometidas por PMs em serviço saltaram de 256 em 2022 para 649 em 2024, segundo dados da própria Secretaria de Segurança Pública.

Casos como a morte de Ryan, 4 anos, atingido por um tiro durante operação da PM em Santos; o assassinato do estudante de medicina Aurélio Cardenas Acosta, executado por um policial; o assassinato de Gabriel Soares, homem negro baleado 11 vezes nas costas por um militar de folga; e o registro em vídeo de um policial jogando um homem de uma ponte, em pleno exercício da função, evidenciaram a escalada de violência e fragilizaram a imagem de Tarcísio, que ou a ser cobrado até mesmo por setores que antes o apoiavam.

O governador, que ensaia uma candidatura presidencial ou à reeleição em 2026, já ite revisar o discurso sobre segurança pública, e reconheceu publicamente que “errou” ao ter sido contrário ao uso de câmeras corporais na PM, por exemplo.

“Nosso discurso tem peso. Se errarmos no discurso, damos o direcionamento errado e colhemos consequências erradas”, afirmou o governador durante um evento com os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

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