Polícia faz nova perícia em local onde Bruna, estudante da USP, foi achada morta

A Polícia Civil voltou nesta segunda-feira (21) ao estacionamento na zona leste de São Paulo onde o corpo da estudante da Universidade de São Paulo (USP), Bruna Oliveira da Silva, foi encontrado. A jovem, de 26 anos, estava desaparecida desde o dia 13 de abril e foi localizada morta na última quinta-feira (17). A informação é da CNN Brasil.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), equipes do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram uma nova perícia técnica na área. Os peritos examinaram não apenas o local exato onde o corpo foi achado, mas também os arredores, em busca de evidências que possam ajudar na elucidação do caso.O corpo de Bruna foi encontrado nos fundos de um estacionamento, próximo à Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Itaquera. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem deixando o Terminal Itaquera, por volta das 22h do domingo (13), pouco antes de desaparecer.

Naquela noite, Bruna havia saído da casa do namorado, no bairro do Butantã, zona oeste da capital, e seguia para sua residência, também em Itaquera, onde planejava reencontrar o filho de sete anos, que estava com o avô.

Ao chegar ao terminal, ela parou em uma banca de jornal para carregar o celular e, em seguida, enviou uma mensagem ao namorado pedindo um Pix para chamar um carro por aplicativo. A transferência foi realizada, mas a jovem nunca chegou a solicitar o transporte.A última mensagem recebida por Bruna foi registrada às 22h30, e sua última atividade no WhatsApp ocorreu às 22h21. Em seguida, o aparelho descarregou e ela não foi mais vista com vida.O corpo apresentava sinais evidentes de violência, segundo fontes da investigação ouvidas pela CNN. A Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre a causa da morte, mas a linha de investigação principal aponta para homicídio.

O velório e sepultamento de Bruna aconteceram no sábado (19), no Cemitério Vila Carmosina, também na zona leste. O caso foi registrado como morte suspeita no 24º Distrito Policial, da Ponte Rasa, e segue sob investigação pelo DHPP.Em nota, a SSP afirmou que "os investigadores trabalham para identificar e prender o autor do crime". A polícia busca agora reunir imagens de câmeras de segurança e depoimentos que possam esclarecer o percurso final de Bruna e levar à autoria do assassinato.4o