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      Venezuela perdeu US$ 226 bi em receitas petrolíferas com sanções dos EUA, aponta estudo

      Pesquisa revela que bloqueio econômico reduziu drasticamente a produção de petróleo e agravou crise inflacionária no país

      Modelo de barris de petróleo em frente do gráfico de ações em alta (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Entre janeiro de 2017 e dezembro de 2024, as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos à Venezuela causaram uma perda de US$ 226 bilhões em receitas petrolíferas — valor equivalente a 213% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no período. Os dados, divulgados pela Global South Insights em parceria com o Instituto Tricontinental, foram calculados com base em pesquisa do atuário venezuelano Yosmer Arellán, comparando a produção real e uma projeção do que seria extraído sem restrições econômicas.

      O prejuízo diário chegou a US$ 77 milhões, agravando um cenário de crise econômica. Antes de 2017, o petróleo representava 95% das exportações venezuelanas. Com novas sanções aplicadas no primeiro governo Trump, a inflação disparou: segundo o Banco Central da Venezuela, a taxa interanual atingiu 344.510%, elevando os preços em 3.400 vezes em um único ano. A Ordem Executiva n. 13808, de Trump, de 2017, proibiu, entre outros, as transações de cidadãos estadunidenses ou residentes nos Estados Unidos relacionadas a novas dívidas com a estatal petrolífera PDVSA e com o governo da Venezuela.

      Segundo o diretor do Instituto Tricontinental Vijay Prashad, a nova ordem executiva “desencadeou uma onda de sanções financeiras que negaram à Venezuela o o a mercados de crédito internacionais, prejudicando severamente sua capacidade de exportação de petróleo”.

      Em janeiro de 2019, os pagamentos de dividendos da Citgo – a subsidiária estadunidense da empresa petrolífera nacional venezuelana Petróleos de Venezuela, S.A. (PDVSA) – foram interrompidos.

      O controle da empresa foi transferido ao governo Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela com apoio dos Estados Unidos. A medida impediu a empresa de obter financiamento para exportações e assustou compradores internacionais devido ao risco de sanções secundárias. A pressão econômica começou antes de Trump. Em dezembro de 2014, o Congresso dos EUA aprovou a Lei de Defesa dos Direitos Humanos na Venezuela, permitindo sanções contra autoridades do país. Em março de 2015, o então presidente Barack Obama emitiu a Ordem Executiva nº 13.692, declarando a Venezuela uma "ameaça incomum à segurança nacional dos EUA" — justificativa usada para endurecer as medidas coercitivas nos anos seguintes.

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