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      ‘Itaipu é orgulho nacional brasileiro’, diz diretor da Aneel em visita à usina

      Em visita à hidrelétrica, Fernando Mosna destaca papel estratégico da Itaipu na matriz energética e na sustentabilidade do país

      Diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Fernando Mosna (2º da esq. p/ dir.) é recebido pelo diretor-geral de Itaipu, Enio Verri (Foto: Divulgação/Itaipu)
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      247 - O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna, visitou nesta quarta-feira (21) a usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). A visita, divulgada pela própria usina, reforçou o papel estratégico da hidrelétrica na matriz energética brasileira e aproximou ainda mais a relação entre o órgão regulador e a binacional.

      Recebido pelo diretor-geral brasileiro da usina, Enio Verri, e pelo diretor financeiro executivo, André Pepitone, Mosna percorreu a área técnica da usina e conheceu de perto as operações que fazem de Itaipu um símbolo da engenharia nacional. “A Itaipu não é apenas sobre energia; é sobre engenharia e orgulho nacional”, afirmou o diretor da Aneel. “Sua energia hidrelétrica garante uma matriz renovável e limpa, proporcionando segurança e sustentabilidade para o futuro do Brasil.”

      Mosna destacou a grandiosidade da obra e seu papel ambiental. Com 14 gigawatts de capacidade instalada, Itaipu segue sendo um pilar para a segurança energética do país. “A primeira vez é de deslumbramento, ao ver as turbinas e a magnitude dessa obra de engenharia construída na década de 1970. As visitas seguintes permitem um entendimento mais profundo e uma sensação de reencontro”, comentou o diretor, que visitava a usina pela terceira vez. Ele também ressaltou o valor turístico da usina, que atrai visitantes do Brasil e do exterior.

      Durante o encontro, André Pepitone reforçou a importância da colaboração entre Itaipu e Aneel na definição da tarifa de ree da energia gerada. “Essa tarifa é aquela que o consumidor brasileiro paga relativa à energia de Itaipu”, explicou. Ex-diretor da Aneel, Pepitone sublinhou a relevância de manter o diálogo entre a agência reguladora e os operadores do setor: “Conhecer a operação de perto ajuda a construir um setor mais eficiente e conectado com as necessidades do país”.

      Ele também destacou o convênio entre as duas instituições para capacitação técnica, em vigor desde 2000. “Essa colaboração capacita as equipes da agência a desempenharem suas funções com excelência”, afirmou.

      Nova Tarifa Social de Energia Elétrica

      A visita ocorre em um momento emblemático para o setor elétrico brasileiro, com o lançamento da Medida Provisória da Reforma do Setor Elétrico pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida cria uma nova Tarifa Social de Energia Elétrica e prevê gratuidade no consumo mensal de até 80 kWh para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, beneficiando diretamente cerca de 16 milhões de pessoas.

      “A energia tem que ser ível. Queremos que o cidadão que tem uma pequena loja, que é um microempreendedor, pague menos do que paga hoje”, afirmou Lula, ao a MP. O objetivo, segundo o governo, é garantir justiça tarifária, ampliar a liberdade de escolha dos consumidores e modernizar o setor.

      O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a proposta também corrige distorções históricas do sistema elétrico brasileiro. “Hoje é um dia muito importante para o desenvolvimento econômico e social do país, especialmente para a classe média e os consumidores de baixa renda”, afirmou.

      Com a proposta, além da gratuidade parcial para famílias do CadÚnico, o governo também prevê isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para famílias com renda per capita entre meio e um salário mínimo, desde que consumam até 120 kWh/mês. A medida contempla ainda famílias indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e idosos beneficiários do BPC, inclusive em sistemas isolados abastecidos por geração offgrid.

      A reforma traz ainda diretrizes para a abertura gradual do mercado de energia elétrica, permitindo que consumidores residenciais e pequenos comércios possam escolher seu fornecedor a partir de 2027, ampliando a concorrência e a eficiência no setor.

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