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      Flotilha da Liberdade retorna ao mar rumo a Gaza após ataque com drones em águas internacionais

      Grupo tenta novamente romper bloqueio israelense e levar ajuda humanitária, dias após bombardeio de seu navio ao largo de Malta

      (Foto: Reprodução/Reuters )
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Cerca de 20 dias após o bombardeio de uma de suas embarcações em águas internacionais, a Flotilha da Liberdade está de volta ao mar. A organização internacional, que busca romper o bloqueio israelense imposto à Faixa de Gaza, anunciou nesta quinta-feira (22) o reinício de sua missão humanitária com o veleiro Madlleen, levando voluntários e suprimentos básicos à população palestina. A informação foi divulgada pelo próprio grupo em comunicado oficial.

      A nova jornada acontece após o ataque sofrido no dia 2 de maio de 2025, quando o navio Conscience, da mesma flotilha, foi atingido por dois drones armados enquanto navegava a cerca de 25 quilômetros da costa de Malta. Segundo a organização, o ataque ocorreu em águas internacionais e danificou severamente a embarcação, causando incêndio e comprometendo a estrutura do casco. Apesar da gravidade, todos os tripulantes foram resgatados com vida.

      Na ocasião, a Flotilha da Liberdade evitou atribuir diretamente a responsabilidade do ataque a Israel, mas defendeu que “embaixadores israelenses sejam convocados para responder por violações do direito internacional, incluindo o bloqueio contínuo e o bombardeio de nossa embarcação em águas internacionais”. 

      A nova tentativa de chegar a Gaza com suprimentos essenciais ocorre em meio ao agravamento da crise humanitária no enclave palestino. Organizações alertam para uma situação extrema após dois meses de bloqueio total, que tem impedido o envio de alimentos, medicamentos e combustível à região. A bordo do Madlleen, segundo a coalizão, estão voluntários de diversos países, além de mantimentos reunidos por campanhas solidárias.

      “Estamos saindo novamente com o barco Madlleen, um pequeno veleiro levando voluntários, toda ajuda que conseguimos carregar e a esperança de que, se agirmos agora, podemos romper o cerco e colaborar para deter o genocídio”, destacou a organização.

      A Flotilha da Liberdade já esteve no centro de outras ações semelhantes. Em 2010, uma de suas embarcações foi interceptada por forças israelenses e nove ativistas foram mortos, gerando repercussão internacional. O novo esforço reforça o apelo da coalizão por um corredor humanitário “dos povos”, como descreve, em oposição ao bloqueio militar israelense.

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