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      Em livro, Ricardo Cappelli relata embates com militares no 8/1: "tensão sem limites"

      Na obra, ex-interventor federal na segurança do DF detalha embates com generais e bastidores de sua escolha por Lula para missão emergencial

      Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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      247 - Em um livro que está prestes a ser lançado, “O 8 de Janeiro que o Brasil Não Viu”, o ex-interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante os ataques golpistas à sede dos Três Poderes em 2023, descreve episódios de forte tensão com comandantes militares naquele dia. A obra, com cerca de 200 páginas, será publicada pela editora História Real.

      Segundo a coluna , da Folha de S. Paulo, a narrativa se concentra especialmente nas horas críticas após a invasão dos prédios públicos por extremistas bolsonaristas. Cappelli relata o instante em que tropas da Polícia Militar do DF — sob seu comando — e a Polícia do Exército ficaram frente a frente na Esplanada dos Ministérios. “Minha missão era prender os 1.200 manifestantes que ainda permaneciam na Esplanada e desmontar o acampamento em frente ao QG do Exército, em uma tensão sem limites do começo ao fim”, escreve ele.

      O autor, jornalista e atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), rememora ainda os atritos com autoridades militares como o general Júlio César de Arruda, que à época comandava o Exército; o general Gustavo Henrique Dutra, do Comando Militar do Planalto; e o coronel Jorge Eduardo Naime, responsável pelas operações da PMDF. Em um dos momentos mais delicados descritos na obra, Arruda teria questionado Cappelli diretamente: “O senhor ia entrar aqui com tropas sem a minha autorização?”.

      Ao longo do livro, Cappelli critica o que classifica como a inação das Forças Armadas e do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), diante das manifestações de cunho golpista. Segundo ele, faltou empenho para desmobilizar os atos antidemocráticos que vinham se prolongando desde a posse de Lula.

      O livro também revela o contexto inusitado de sua nomeação como interventor. De acordo com o relato, o então ministro da Justiça Flávio Dino — hoje ministro do Supremo Tribunal Federal — falava ao telefone com Lula quando viu pela janela Cappelli coordenando ações da Força Nacional para impedir uma nova invasão. “É ele”, teria dito Dino, ao indicar o nome ao presidente.

      Àquela altura, Cappelli havia acabado de assumir o cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça, função de confiança concedida por Dino, com quem trabalhou no governo do Maranhão. Desde que deixou o cargo de interventor, em janeiro de 2024, Cappelli se apresenta como pré-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PSB.

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