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      Guerra civil nos EUA? Trump envia 2 mil policiais federais à Califórnia

      Presidente dos EUA justifica ação diante de protestos violentos contra deportações em Los Angeles e critica autoridades locais por “fracasso”

      Polícia reprime protestos na Califórnia (Foto: Reuters)
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      247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou o envio de 2.000 soldados da Guarda Nacional ao condado de Los Angeles, na Califórnia, após uma série de protestos violentos contra operações de deportação conduzidas por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). A decisão foi anunciada pela Casa Branca no sábado (7), segundo reportagem da RT News.

      A tensão explodiu na cidade de Paramount, onde manifestantes se reuniram nas proximidades de uma loja Home Depot após rumores sobre uma nova batida de imigração. Apesar de nenhum agente do ICE ter realizado prisões no local, confrontos se intensificaram quando a multidão foi dispersada com gás lacrimogêneo e munições menos letais.

      “Distúrbios e saques”, escreveu Trump em sua rede Truth Social. “Se o governador Gavin Newsom, da Califórnia, e a prefeita Karen Bass, de Los Angeles, não conseguem fazer seus trabalhos — e todos sabem que não conseguem — então o governo federal vai intervir e resolver o problema... da maneira que deve ser resolvido!!!”

      A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que o presidente assinou um memorando autorizando o envio de tropas. Segundo ela, a medida responde aos ataques contra agentes do ICE e à “anarquia que foi permitida florescer”. Ela reforçou a política de “tolerância zero” do governo em relação à violência contra autoridades.

      O ex-diretor do ICE e atual responsável pelas operações no local, Tom Homan, afirmou à Fox News: “Vamos trazer a Guarda Nacional esta noite. Vamos continuar fazendo nosso trabalho. Vamos reagir contra essas pessoas.” Ele completou: “O povo americano precisa entender: isso é aplicação da lei. E, mais uma vez, não vamos pedir desculpas por fazê-lo.”

      O xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna, disse que seus agentes inicialmente responderam a uma “tomada de rua”, mas foram chamados por autoridades federais que relataram ataques. “A multidão cresceu para entre 350 e 400 pessoas, e alguns começaram a lançar objetos contra os agentes”, relatou. Luna esclareceu que sua corporação não está envolvida na fiscalização migratória, mas ofereceu apoio diante da ameaça à integridade dos oficiais.

      A prefeita de Paramount, Peggy Lemons, criticou a falta de comunicação com as autoridades locais: “Há uma falta de comunicação… poderíamos estar melhor preparados para informar os moradores. As pessoas estão assustadas. E quando você lida com a situação do jeito que foi feito, não é surpresa que o caos aconteça.”

      Os protestos ocorreram após três operações migratórias realizadas na sexta-feira (6), que resultaram em 44 detenções istrativas — entre elas a do presidente da SEIU California, David Huerta, acusado de obstrução.

      A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, classificou os distúrbios como “motins” e advertiu: “Quem colocar a mão em um agente da lei será processado.” Já o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, foi ainda mais direto: “Você traz o caos, nós traremos as algemas.”

      A escalada da repressão e a retórica agressiva de Trump reacenderam debates sobre o uso das Forças Armadas em conflitos internos e alimentaram temores sobre uma crescente polarização política que ameaça a estabilidade institucional dos Estados Unidos.

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